terça-feira, novembro 9

O que fez o homem com suas próprias mãos

Um jornalista durante a guerra no Vietnã, escreveu :
Na realidade, minha tendência é crer que há um Ser Supremo. Não acredito que tudo quanto existe surgiu por mero acaso. Creio que há um Criador em algum lugar…as pessoas matam-se umas às outras, as crianças pequenas morrem, passam fome, as mulheres estão sofrendo, há guerras em todos os lugares, se Deus tem tudo sob controle, você quer dizer que Deus dirige aquelas guerras ?
Mesmo um jornalista não regenerado sabia que aquilo não era certo. Deus não está governando este mundo. Ele não está reinando na terra. Graças a Deus que um dia Ele reinará ! Porém, exatamente agora SUA VONTADE não está sendo feita aqui, a não ser NA VIDA DAQUELES QUE SE ENTREGAM A ELE .
A Bíblia afirma que Deus não deseja que pessoa alguma pereça, mas que todos se ARREPENDAM (II Pe 3.9). È obvio que a vontade de Deus não está sendo levada a efeito.
Quando as pessoas aceitam o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, a vontade de Deus se cumpre em suas vidas.
Mas se Deus estivesse dirigindo as coisas e impondo a sua vontade, uma vez que Ele não quer que ninguém pereça, levaria todos a aceitarem a salvação hoje, e passaríamos para o milênio amanhã.
Sei que o Senhor fez o mundo e toda a abundância dele. Deus disse:
Dou a vocês o domínio sobre todas as obras das minhas mãos (Gen 1.26-28) e o que fez o homem com suas próprias mãos ?

terça-feira, novembro 2

A culpa é de quem ???

Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti (Salmo 119.11)
As mulheres têm naturezas físicas, emocionais e espirituais, e todas as três áreas têm seus pontos fracos. No caso de Eva, a serpente cravou as suas presas em todas astrês, apelando ao seu apetite físico por comida, sua apreciação emocional da beleza, e seu desejo espiritual de ser igual a Deus. O inimigo usa exatamente as mesmas táticas hoje. Ele não é nada criativo, é somente persistente. Através de identificar nossas fraquezas em todas as três áreas, armando-nos com métodos bíblicos de defesa,podemos evitar uma nova encenação diária (ou talvez horária!) da queda.
Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo (I Jo 2.16).
Vamos evitar o jogo da culpa. Eu me lembro de ter gritado quando ainda era bem criança: “Não fuieu ! Não fui eu !” Transferir a culpa é praticamente um passatempo moderno. Então,quem podemos culpar pela nossa inclinação para o pecado ? Nossas mães ? Nossos pais ? Nossos avós ? Quer voltar por todas as gerações anteriores até a própria Eva ? Ou pegar uma página do diário de Adão e colocar a culpa em Deus – “É tua a culpa, Senhor, tu me fizeste assim!” Não !. Deus nos deu seu Espírito para que tenhamos poder, a sua Palavra para nos fortalecer, e o seu Filho para nos segurar quando caímos. Não podemos culpar a ninguém senão a nós mesmas quando escolhemos o pecado. E não podemos agradecer a ninguém, senão ao nosso Criador quandoEle escolhe nos salvar de nossos pecados…outra vez.

sexta-feira, outubro 22

Não adie o perdão

     


     Perdão : uma ordem e uma escolha. Provavelmente, o segundo aspecto mais importante é que o perdão é uma escolha.  Na verdade, é uma ordem de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; mas nós, como indivíduos, temos a opção de obedecer ou de desobedecer a essa ordem, pois nos foi dado o livre-arbítrio para fazermos escolhas. Fazer escolhas muitas vezes acarreta viver as conseqüências dessas escolhas.
     A passagem mais familiar das Escrituras que ensina sobre o perdão é a de Mateus 6.9-13, conhecida como o Pai Nosso. Quando os discípulos pediram a Jesus para que lhe ensinassem a orar, Ele lhes disse para que orassem o Pai Nosso, em que encontramos o seguinte :  “Perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores “. Depois de Jesus completar a oração, Ele retorna ao versículo e  aprofunda a idéia apresentada ali, como para salientar sua importância: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai Celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai Celestial não lhes perdoará as ofensas”. Fica claro que a inclemência, ou ausência de perdão, pode nos trancar em uma prisão. O inimigo quer que fiquemos trancados na prisão da inclemência, ou da ausência de perdão, e que tranquemos outros na cela vizinha à nossa .
     Não podemos permitir que a inclemência, ou a ausência de perdão, instale-se em nossa vida, nem por um dia sequer. As  Escrituras ordenam-nos a não permitir que o sol se ponha sobre nossa ira (Ef 4.26). Por quê ? Porque a ira, bem como a inclemência, ou a ausência de perdão que a acompanha , envenena o espírito e cresce com o tempo, fornecendo uma porta de entrada para a atividade maligna. É bom pensar a respeito da inclemência, ou da ausência de perdão, como um luxo que não temos como sustentar.
     Temos em nosso poder a habilidade de perdoar, porque o Senhor deu isso a nós cristãos. A obediência é a chave, e quanto mais cedo a usarmos, melhor. O inimigo nos diz que temos direito de nos agarrar à inclemência, ou à ausência de perdão e, de acordo com os padrões do mundo, provavelmente temos mesmo esse direito. Mas não estamos no mundo – somos cidadãos do céu; e, como tal, temos o poder de perdoar o imperdoável. As palavras de Jesus são verdadeiras; e ao conhecer a verdade e ao ser obediente a ela, podemos ter certeza que “ conhecer (emos) a verdade, a verdade nos libertará (...). Portanto, se o Filho os libertar, nós de fato seremos livres (Jô 8.32, 36).
     Nada de cativeiro, nada de dor, nada de vítima, mas realmente livres !!!

terça-feira, outubro 19

Raiz de Rebelião




Achando que tinha razão ao questionar a autoridade de  Moisés. Coré exaltou sua própria vontade acima de tudo. Semelhantemente, o espírito de Jezabel acredita que tem o direito de questionar a autoridade  do pastor e tenta iniciar uma revolta.  Desde que toda autoridade é instituída por Deus, revolta contra os líderes é rebelião – iniquidade – contra o próprio Deus.
A rebelião faz parte da essência daqueles que operam sob o espírito de Jezabel. Achando que estão ouvindo a voz de Deus, eles exaltam a própria vontade acima da vontade divina ou sobre a autoridade que Deus instituiu sobre eles. Sempre que nossa vontade é governada pelos nossos desejos, adoramos nossos interesses pessoais, e não em Deus. Em essência, tornamo-nos nossos próprios ídolos.
Deus equipara a rebelião à feitiçaria, que consiste em poder adquirido com a assistência de espíritos malignos (I Sm  15.23). Faz pouca diferença se o indivíduo tem ou não consciência de que está sendo influenciado por espíritos malignos.
Na Escritura  Jezabel  foi acusada de feitiçaria (II Reis 9.22ª). Portanto, não surpreende que o espírito de Jezabel opere por meio de feitiçaria, mesmo nos estágios iniciais de seu domínio sobre a vida de alguém.
O espírito de feitiçaria impõe sua vontade por meio de manipulação. Ele destrói o senso de valor pessoal do indivíduo e  menospreza sua capacidade de tomar decisões, estabelecendo sua própria autoridade “elevada” à custa da soberania de sua vítima. Pode envolver uma expressão de autoridade ilegítima que foi usurpada.
Há uma atitude de irreverência – de desvalorização do indivíduo que foi criado à imagem de Deus. Esse espírito também demonstra desrespeito pelo valor da vontade humana. Deus nos deu o dom do livre-arbítrio, e Ele próprio não viola esse dom.
O espírito de Jezabel encara as outras pessoas como peões que podem ser sacrificadas para que ele realize seus objetivos. Seus seguidores tem convicção de que ele está certo e o líder legítimo está errado.
O controle e a manipulação são fortalecidos depois de cada empreendimento bem sucedido. Cheia de autopíedade e orgulho, a alma do indivíduo corre o risco de ser plenamente dominada por demônios.
Além de desagradar a Deus, a feitiçaria impede os relacionamentos nos quais é fundamental que haja honestidade. Considerando que ela viola a vontade e a liberdade de escolha das outras pessoas, pode causar grande devastação no relacionamento conjugal. Também é destrutiva no relacionamento entre pais e filhos e entre outros membros da família.
Nas situações de conflito, os indivíduos que operam nesse espírito se recusam a falar a verdade. Além disso, empregam meios insidiosos e injustos para conseguir vantagem e alcançar seus alvos, achando que os fins justificam os meios. O espírito de Jezabel busca abortar o avanço divino, usurpando o governo dos líderes.



sexta-feira, outubro 15

Saiba como se defender desta influência - Parte II







O princípe Acabe cresceu e, finalmente, tornou-se o rei Acabe. Ele foi o oitavo rei de Israel e reinou 22 anos. Casou-se com Jezabel. Ele foi o rei mais perverso que Israel teve. (I Re 16.30-33). Você verá que os pecados dos pais passavam de geração em geração, intensificavam em cada geração, maior engano e mais endurecimento de coração.
Quando alguém entra pelo caminho do pecado, acaba tornando-se insensível para com seus erros. Não existe maior exemplo do que as vidas de Jezabel e Acabe.
Acabe escolheu uma pagã para esposa, Jezabel. Ele se vendeu totalmente a ela para lhe agradar. Ele se deixou controlar por ela. No esforço de fazê-la feliz, construiu um templo com um altar para baal. Acabe também se tornou adorador de baal.
Jezabel era uma princesa, filha do rei Etbaal. Desde o começo de sua vida, fez escolhas erradas. Escolheu a religião de seu pai e trouxe o paganismo de seu pai para a sua liderança, com o rei Acabe, e assim corrompeu Israel. Não creio que ela se casou com Acabe porque o amava, mas pelo que poderia conseguir. Ela não tinha nenhum respeito para com Deus de Israel, pois era uma sacerdotisa e profetisa de Baal.
A natureza enganosa e astuta dessa família foi perpetuada por muitas gerações. Essa família foi consumida pelo desejo de poder a qualquer custo, mesmo a ponto de destruir outros membros de sua própria família, para satisfazerem o seu egoísmo.
EmboraAcabe fosse seu marido, ele não era sacerdote de sua casa. Jezabel nunca teve a oportunidade de experimentar a verdadeira segurança conjugal, pois ignorou o plano de Deus e, por escolha própria, tornou-se o “ sacerdote “.
Não é a vontade de Deus que a mulher seja dominada pelo homem nem que o homem seja dominado pela mulher. Casamento é uma sociedade. O homem é a cobertura protetora e o provedor.

Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. II Timóteo 4.3,4
Esta passagem fala de pessoas que, como Jezabel, tinham feito a escolha errada...uma escolha que suprimia a verdade. Elas ouviram a verdade, mas preferiram ignorá-la e escolher as fábulas. Como cristãos, estamos conscientes de que a verdade nos liberta. Entretanto, muitas pessoas não querem ouvir a verdade para não encarar suas falhas. Se percebem isso ou não, elas estão tomando a decisão de permanecerem presas. Elas não querem ser libertas e nem ouvirem a verdade, isso porque não querem encarar seus erros. 
Ao serem confrontadas com o mal em suas vidas, elas se tornam responsáveis para lidarem com ele. Deus quer que enfrentemos e admitamos nossa perversidade para sermos libertos dela.
Jezabel tinha contratado seus profetas para profetizarem o que ela queria ouvir. Ela sentia coceira nos ouvidos, não queria ouvir um profeta de Deus. Ela não queria ser confrontada com a verdade.
Jezabel não se submetia a ninguém, pelo contrário exigia que todos se submetessem a ela. Não era uma mulher comum, tinha uma queda para a dramacidade, cada ação sua e cada palavra que dizia demonstravam uma atitude passional e descontrolada.