quinta-feira, maio 27

Na carne não há bem nenhum

"Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido?" João 14.9

O conhecimento cada vez mais profundo do Senhor Jesus é de vital importância para cada filho de Deus. A Bíblia, quando fala desse conhecimento, não se refere a um conhecimento intelectual do Senhor Jesus, mas muito mais a um conhecimento espiritual. O conhecimento espiritual do Senhor Jesus é transformado em nós em rios de água viva. O fruto glorioso do conhecimento do Senhor Jesus Cristo é você se tornar semelhante à Sua morte: "...para o conhecer e o poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte." Uma palavra poderosa! Aquele que O conhece se torna disposto a se tornar semelhante à Sua morte, isto é, Sua morte na cruz. Mas isso significa o fim das obras e dos apetites da carne! A concordância com a cruz sempre foi a maior luta contra a vontade da carne! Você luta e se esforça, mas, assim mesmo, não reconhece o Senhor crucificado, e, como conseqüência, não reconhece o mistério da cruz, o triunfo de Jesus: "Está consumado!" A vitória sobre a carne pecaminosa foi ganha há muito tempo! Você só precisa estar disposto a se tornar semelhante a Jesus. Você deve concordar: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum", e depois continuar unido a Jesus na cruz!

terça-feira, maio 25

Ele guardou silêncio

"Jesus, porém, guardou silêncio." Mateus 26.63

Os sumo sacerdotes e anciãos procuraram falso testemunho contra Jesus. Mas Ele nada lhes respondeu. Quando crentes estão juntos muitas vezes retornam para casa deprimidos, pois: "No muito falar não falta transgressão." Deus também leva a sério o pecado da língua, e não apenas a "conversação fútil", mas também a calúnia "piedosa". Como é impiedosa a sua língua! Igrejas inteiras são destruídas dessa maneira e corações são dilacerados. Mas Deus ouve o que falamos. Um dos resultados mais funestos da calúnia é que Deus não ouve mais as nossas orações. Assim também valerá para nós: "Jesus, porém, guardou silêncio." O diligente estudo da Bíblia coloca nossa mão sobre a boca e nos protege de machucar outros filhos de Deus e ungidos do Senhor. "Jesus, porém, guardou silêncio." Este silêncio irritou a Caifás e amedrontou muito a Pilatos. Assim, o silêncio de Jesus se tornou uma resposta poderosa à pergunta de Pilatos. Talvez você fale muito para Deus sem receber resposta. Por que Ele não responde? Não será porque Ele espera calado até que você tome algumas atitudes? Talvez você ore assim: "Senhor, tira o pecado de mim." Será que isso está certo? Não, pois é você que deve abandonar o pecado! Diga um não total a tudo o que é pecado. Então em seu fraco coração irromperá o júbilo de vitória!

Ele se calou

"Ele, porém, guardou silêncio, e nada respondeu." Marcos 14.61

É muito interessante observar como Jesus usou o silêncio em Sua vida. Esse silêncio é parte da Sua vitória conquistada. As provocações debochadas dos inimigos: "...desce da cruz" esmoreceram e emudeceram porque Ele se calou. Seu grito triunfal: "Está consumado!" soou mais poderosamente em meio ao Seu sereno silêncio, e acabou levando o capitão a dizer: "Verdadeiramente este era Filho de Deus!." Mas Ele se calou. Quão pouco temos a índole de Jesus! Por que você defende tão ardorosamente a sua causa? Por que você vive a se defender? Pense no que fez seu Salvador: "...quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente." O Senhor Jesus estava decidido a seguir pelo caminho da morte para que nós pudéssemos viver. Por isso Ele se calou. Nós não podemos seguir nenhum caminho diferente daquele que Jesus seguiu, e este é o caminho da morte. A carne procura os seus direitos; o espírito se cala. Aqueles que são de Cristo conseguem ficar calados mesmo em meio às maiores injustiças. Mas aqueles que amam a própria carne se exaltam e falam alto. Você conhece o silêncio diante de Deus? Nosso falar com Deus em oração é importante, mas mais importante ainda é que Deus possa falar a nós. Você escuta o Senhor? Ele nos exorta: "Ouvi-me atentamente".

sexta-feira, maio 21

Ele viveu e andou com Deus

"Visto que pelo seu divino poder nos têm sido doadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude." 2 Pedro 1.3


Pelo seu andar perseverante com Deus, Enoque aprendeu a conhecê-lO cada vez melhor, e, desta maneira, ficou cada vez mais firme no Senhor. Enoque foi por toda parte com seu Deus. No campo, o Senhor estava com ele! No lar, o Senhor estava com ele! Nas visitas, o Senhor estava ao seu lado! Quanto mais perseverantemente andamos com Deus, mais O reconhecemos e mais somos capacitados a andar com Ele sem vacilar. Enoque nunca viu a Deus, mas mesmo assim se firmou nEle como se O visse. Um dia, de repente, foi como se uma mão lhe fosse estendida e uma voz lhe dissesse: "Enoque, venha, está na hora..." – e nesse mesmo instante ele já se encontrava na presença do Senhor, e, com indescritível alegria, pode ver Aquele com quem havia andado tanto tempo. A Bíblia diz simplesmente: "...não foi achado, porque Deus o trasladara." Esta frase mostra que, aparentemente, aconteceu uma ansiosa procura por Enoque, mas ele havia sumido! Como o arrebatamento de Enoque foi possível? Esta é a resposta: ele viveu e andou com Deus. Durante trezentos anos, ele permaneceu na santificação, permaneceu no amor, perseverou em oração e por isso foi um bom testemunho do amor de Deus.

Você anda com Deus ?

"...Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento." 1 Pedro 1.15

Como é andar com Deus em secreto? Imaginemos como Enoque andava com Deus:

1. Através de conversação santificada. Enoque falava com Deus e Deus falava com Enoque. Eles tratavam tudo entre si. Só podemos andar com Deus quando temos um constante e santificado diálogo com o Senhor, e só dessa maneira é que nossa pátria será a pátria celestial. Somos um exemplo no nosso comportamento? A conversação santificada com o Senhor só acontece pela Bíblia e pela oração.

2. Acompanhando o Senhor passo a passo em santidade. Portanto, como se deve andar com o Senhor? "...Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." Isto quer dizer que não devemos andar depressa demais, nos adiantando ao Senhor, nem devagar demais, ficando para trás. Cristãos que ficaram cansados espiritualmente são aqueles que andaram rápido demais, que passaram à frente do Senhor, que fizeram planos e de repente notaram que, apesar das suas orações, o Senhor não abençoou os seus planos. Deus não quer que você faça planos, Ele quer revelar a você os planos dEle. Acompanhe os passos de Deus! Cristãos que ficam para trás são aqueles que andam devagar demais, que são duros demais para obedecer. Você anda com Deus?

quarta-feira, maio 19

Afie a consciência

Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, e mudarei o meu aspecto e tomarei alento, receio todas as minhas dores, porque bem sei que não me terás por inocente (Jó 9:27-28).


“A dor é amiga do paciente”, disse um famoso cirurgião alemão. Mas ninguém quer sentir dor, e nenhum médico deseja isso para seus pacientes. Todos sabemos o sofrimento que a dor física causa. Contudo, a dor é um sinal de alarme do nosso corpo, pois indica desordens orgânicas e nos preserva de conseqüências mais sérias.

Deus tem dado ao homem outro sinal de alarme também: nossa consciência. Ela nos incomoda com o objetivo de nos avisar quando algo em nossa vida não está em ordem. Quando pecamos, o alarme dispara. O rei Davi pecou gravemente e disse: “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” (Salmo 32:3).

A dor física nos faz ir ao médico. A dor na consciência deveria nos fazer ir ao grande Médico das almas: Deus. Em um mundo tão pervertido, é uma bênção se esse alarme ainda funciona dentro de nós, se ainda somos capazes de sentir dor ao pecarmos. Assim podemos recorrer ao Senhor Jesus, que morreu no Calvário para nos redimir de nossos pecados.

Da mesma maneira que existem remédios para diminuir, mascarar ou bloquear a dor física, também existem meios para fazer o mesmo com as dores na consciência. Por isso, é necessário que cada um de nós afie a própria consciência regularmente aplicando a Palavra de Deus à nossa vida.

Peça perdão

Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal (Eclesiastes 8:11).


A polícia constantemente adverte sobre bandidos que logram os idosos. Por exemplo, um golpe comum é o da roupa manchada. Um homem desconhecido mancha “por acidente” a roupa de uma senhora idosa. Algumas pessoas supostamente se oferecem para ajudá-la a remover a mancha com lenços de papel. Então, aprovei­tando a distração, alguém rouba o dinheiro da bolsa dela. Nesses casos, a polícia não tem como identificar os culpados.

Embora a esmagadora maioria de nossos leitores não seja delinqüente, e mesmo não tendo cometido crimes, todos nós já fizemos coisas das quais nos envergonhamos. Será que colocamos tais coisas em ordem, ou as ignoramos porque as conseqüências não eram tão prejudiciais e evidentes? Há um provérbio inglês que diz: “Os moinhos de Deus moem devagar, mas produzem farinha finíssima”. Isso significa que todas as nossas dívidas para com Deus terão de ser pagas até o último centavo!

Felizmente, esse destino fatal ainda pode ser mudado. Nosso grande Deus não deseja condenar o pecador, ao contrário, quer expiar a culpa por um ato de Sua graça. Isso Ele pode fazer por meio do Redentor, Jesus Cristo, que, na cruz do Calvário, expiou os pecados de todos os que se desnudam diante dEle. Um pedido de clemência tem de ser apresentado a um juiz para que a sentença seja revogada. Assim é na terra e assim é no céu também.

Deus espera que você se volte para Ele, pois Ele está pronto a perdoar. No entanto, exige que você deseje ser perdoado e clame por esse perdão!

segunda-feira, maio 17

Obedecer

Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. I Samuel 15.22

O prazer de nosso Pai é quando obedecemos! Samuel em poucas palavras, profundamente afirmou, obedecer é melhor que sacrificar!
Quantos de nós, não abrimos mão de nossa vontade, sonhos, planos, projetos ? Quantos de nós protelamos? Quantos de nós diz somente : um dia vou fazer a vontade de Deus, quantos?
Enquanto isso sacrificamos nossas próprias vidas, vivemos em turbilhões, furacões, turbulências, simplesmente porque não OBEDECEMOS!
A maioria de nós não recebeu noções básicas de obediência. É por isso que possuem ainda rebeldia no coração. Vida de obediência é abrir mão da própria vida para viver a vida de Deus. Quem não obedece vive de perdas, vive de luto. Quem desobedece assina o óbito. Em algum âmbito e nível, ocorre a morte. Ocorre a morte nas emoções, nos relacionamentos, nas finanças, etc. Não existe um que desobedeça que não sofra as conseqüências da desobediência. Quando seus pais lhe derem um conselho, o melhor que você tem a fazer é obedecer. Afinal, este deve ser o abecedário do cristão, O.B.D.C !

graça, paz sobre ti!

domingo, maio 16

Sê vigilante

"Sê vigilante, e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus." Apocalipse 3.2

Qual é o risco que corremos quando não vigiamos? O risco de perder a ligação vital com o Filho de Deus! Um gentio veio ao sonolento Jonas, pregador da Palavra de Deus, e lhe perguntou: "agarrado no sono?" Nosso abençoado Salvador disse aos seus discípulos adormecidos numa das horas mais difíceis da Sua vida: "Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?" Tenho a impressão de que cada vez mais corremos o risco de cair neste sono espiritual destruidor quanto mais se aproxima a vinda de Jesus: "E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono, e adormeceram." Desperte! Por que você dorme? Afinal, qual é o motivo que levou você a esta sonolência? Já lemos: "...porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus." Não se trata das boas obras que você pratica, mas daquelas obras que o Senhor Jesus quer encontrar em sua vida e não as encontra, ou as encontra, mas elas não são íntegras porque a sua entrega ao Senhor não é total e completa. Aqui temos a raiz de todos os problemas espirituais em sua vida: falta a entrega total. Você quer esperar ainda mais para se consagrar totalmente a Ele?

sábado, maio 15

PREPARADO PARA SER GRANDE

Nem todo mundo está preparado para ser grande. Muitos ao iniciarem o processo de crescimento são paralisados por não estarem prontos para alcançar esse objetivo. E você?

Deus nos criou para sermos grandes. E ainda hoje ele quer nos abençoar com todas as sortes de bênçãos. Infelizmente, porém, nem todos estão preparados para ser grande. É comum encontrarmos pessoas vivendo numa grande adversidade.

Vamos pegar como exemplo a figura de Calebe. Não encontramos muito a respeito dele na Bíblia, mas o que achamos é suficiente para que o tomemos como modelo.
Na divisão da terra que Deus havia prometido ao seu povo, Calebe ficou com o monte Hebrom. Ele pode chegar diante de Josué e reclamar para si aquele monte. Calebe não veio do nada e pediu algo tão grande assim. Ele passou por um processo. Ele foi liberto da escravidão do Egito. Depois de receber a promessa da herança da nova terra, ele perseverou 40 anos no deserto, junto com os que não creram, e mais cinco anos na terra prometida. Até que chegou o momento de dizer: este monte é meu por promessa. Seu coração confiava plenamente no Senhor. Ele semeou esperança e perseverou em sua fé. Deus fez dele um grande homem. Calebe tinha um coração derramado diante de Deus.
E, se você deseja aprender mais sobre a vida desse grande homem de Deus adquira o livro: “Preparado para ser grande”

Que o Senhor te abençoe


sexta-feira, maio 14

BOLETIM


Vós, portanto, como escolhidos de Deus, santos e amados, revesti-vos de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se alguém tiver queixa contra outro. Assim como ainda o Senhor vos perdoou a vós, assim o fazei também vós; e sobre tudo isto revesti-vos do amor que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3.12-14


Somos discípulos de Jesus e semelhantemente temos o coração compassivo, benigno, humilde, manso, longânimo, perdoador, amável. A todo momento nos deparamos com circunstâncias e situações que se voltam para atitudes contrárias ao coração do Mestre. São como provas escolares onde só serão aprovados aqueles que alcançarem a nota para a aprovação. Ao término de cada bimestre você recebe um boletim informando suas notas e em alguns o comportamento. Fico imaginando nossos boletins celestiais, como devem ser a cada bimestre?? Como alunos nesta jornada, como estamos nos comportando diante de provas e guerras???

O Mestre Jesus nos admoesta com amor, mostrando em seu livro (holy bible) como devemos agir. Ao me deparar com estes versículos, fico meditando no vínculo da perfeição, será que estamos amando o suficiente? amando nossos inimigos?? a quem nos fere?? a quem nos acusa??

Somos aprovados ou reprovados???


quarta-feira, maio 12

Escalar árvores ou sentar nos ramos

José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.

Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.

Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.

O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"

A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em .mim? O que nossas famílias vão pensar?"

A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."

O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."

Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.

A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.

Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.

Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.

Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e
... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”.
… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"
… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte."
... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles."
… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"

Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"

Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?

José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.

Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.

Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.

Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.

Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro.

ORAR SIGNIFICA CONFIAR

Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia, confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade para nós. Mas talvez precisamos aprender de maneira totalmente nova a aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18 está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar significa confiar! 

Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança:


– "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).

– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).

– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).

– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).

– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).

– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).

Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar.

Orar significa CONFIAR!!!

terça-feira, maio 11

Ele tem cuidado de vós

A cruz :expressão máxima da preocupação de Deus conosco


A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, todos os pecados, todas as aflições. A cruz é a maior prova do cuidado de Deus por nós, ali temos ajuda. Justamente na cruz, o Senhor nos mostra o quanto está preocupado conosco. Está escrito em João 19.25-27: "E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa." Até em meio ao Seu próprio sofrimento, quando estava dependurado na cruz, cheio de dores, o Senhor se preocupou com Sua mãe e com Seu discípulo João. Que maravilhoso exemplo do amor e do cuidado de Deus!

Devemos levar todas as nossas preocupações até a cruz; nesse sentido, Paulo também nos diz: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças" (Fp 4.6).

Assim como não devemos nos preocupar por "coisa alguma", devemos fazer conhecidas "em tudo" as nossas petições a Deus, com ações de graça. "Em tudo" significa que não existem coisas, por mais pequeninas ou maiores que sejam, pelas quais não devêssemos orar. Não deveríamos administrar algumas coisas por nossas próprias forças, deixando outras por conta de Deus. Nosso Pai celeste tem poder para resolver todos os nossos problemas.

Devemos orar e suplicar "com ações de graça". Devemos agradecer ao Senhor por benefícios já recebidos e agradecer no presente pela certeza dos benefícios futuros. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito" (1 Jo 5.14-15).

segunda-feira, maio 10

CHAMADOS PARA AMAR

Uma das características que diferencia o nosso DEUS dos outros deuses é o AMOR!


Uma das características que diferencia o nosso DEUS dos outros deuses é o AMOR. Você não vê em nenhuma história alguém que teve a expressão mais nobre de AMOR do que a que Deus manifestou enviando Jesus Cristo, seu único filho, para ser nosso Salvador e nos libertar do mal.



O amor é algo que todos necessitam mas muitas pessoas procuram satisfazer esta necessidade da forma errada. Somente Deus é o AMOR verdadeiro e quem tem capacidade de suprir todas as nossas carências, ausências e necessidades.



Mas meu objetivo hoje não é escrever sobre o que é o AMOR mas sim caminharmos um pouco mais e entendermos que o Senhor nos chamou para também manifestarmos este AMOR na vida de todos aqueles que Ele nos confiou: família, amigos, ovelhas, vizinhos…



Como filhos do DEUS DE AMOR essa deve ser uma característica natural, hereditária em nós: o AMOR.



E o amor de Deus está na contra-mão do amor humano que é tão limitado e imperfeito.



O Senhor nos chamou para amar os excluídos, os marginalizados, os nossos inimigos e os nossos perseguidores… um grupo, humanamente falando, não muito agradável e fácil de manifestar amor, não é mesmo?



No nosso dia a dia fazemos orações por várias situações: pedimos a proteção de Deus, Sua benção para nossas vidas, família, finanças e até por outras pessoas. Mas há uma oração que precisamos fazer todos os dias: Ensina-me a amar com o Teu AMOR, Senhor!



“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.



O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;” (I Coríntios 13:4-8)



Quantas mensagens já ouvimos com este texto… e quantas delas conseguimos colocar em prática?



O amor do Senhor descrito em I Coríntios 13 é que vai nos permitir suportar as lutas e provações que enfrentamos, a passar pelo sofrimento confiando que Deus nos ama e tem um propósito em nossa vida, a crer no impossível na vida daquele filho que ainda está preso pelas drogas, ou pelo marido que saiu de casa, a filha que está prostituindo…a esperar pela intervenção do Senhor.



Temos que sair da posição de “pedintes” para doadores. O princípio do Reino de Deus é: “Melhor coisa é dar do que receber”… Porque Deus amou o mundo de tal maneira que DEU… Quando paramos de fazer orações baseadas em nós mesmos e em nossas próprias necessidades e nos doarmos como instrumentos de manifestação de amor e graça, vamos sentir uma diferença considerável na nossa vida com Deus.



  Pense nisso e peça ao Espírito Santo para abrir seus olhos e entendimento. Coloque-se nas mãos do Deus de AMOR e deixe Ele amar através de você.


 Pra. Ezenete Rodrigues- Líder da Intercessão Diante do Trono

domingo, maio 9

REFLEXÃO PARA O DIA DAS MÃES

Rispa, a mãe Incansável

Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco, e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.” (2Sm 21.10.) Rispa era uma mulher forte e de caráter firme. Seu nome significa “pedra quente”. Ela era filha de Aiá, cujo nome vem da mesma raiz da palavra “intocável”. Ela foi mulher do rei Saul e teve com ele dois filhos: Armoni e Mefibosete. Talvez por ser uma das esposas de Saul, Rispa e seus filhos se considerassem mesmo “intocáveis”.

Muitas mulheres pensam que sua posição social, sua riqueza, ou mesmo sua capacidade intelectual as colocam em um pedestal “intocável”. Mas isto não é verdade! Todas nós estamos sujeitas às vicissitudes (mudanças) da vida. Todas nós somos vulneráveis às tempestades e aos açoites dos vendavais que podem surgir inesperadamente em alguma curva do caminho da vida... E é nessas horas que o caráter se revela. Nosso interior torna-se exposto, como em uma vitrine, quando somos assoladas pelas provações, e quem sabe, pelas tragédias.

A Bíblia nos relata que houve três anos de fome em Israel. Foi um tempo difícil e com grandes perdas para o povo e a nação. O rei Davi então consultou ao Senhor e veio a resposta divina: “Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas.” (v.1b.) Davi chamou os gibeonitas e lhes perguntou: “O que quereis que eu vos faça? E que resgate vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?” E a sua resposta foi: “Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel [...] Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em limite algum de Israel, de seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor...” (v.3-6.)

Davi estava diante de dura situação: de um lado o povo de Israel, sofrendo com a seca as conseqüências da desobediência de Saul e de outro lado a dor de mandar enforcar homens da sua própria família, pois Davi era genro de Saul... Saul não respeitara a aliança feita por Josué aos gibeonitas (Js 9.15, 20-21). Quando Canaã fora conquistada pelo exército de Israel, os moradores de Gibeom vieram a Josué e, fingindo vir de uma terra muito distante (fora dos limites da “Terra Prometida”), pediram-lhe que fizesse aliança com eles: que lhes conservariam a vida e seriam um povo amigo. O líder Josué não consultou ao Senhor nessa questão, talvez por julgá-la de pouca importância; e concedeu-lhes paz e firmou aliança de proteção. Foi então que descobriu que eles eram moradores de Canaã e estavam na lista de Deus como povos para serem destruídos; mas era tarde demais, a aliança tinha sido firmada e não poderia voltar atrás...

Muitas pessoas firmam impensadamente alianças muito sérias em suas vidas: casamentos, sociedades... E depois é que vão refletir sobre o que fizeram. Então é tarde. As alianças são registradas diante do Senhor. Elas têm um peso de responsabilidade e compromisso. Não podem ser desfeitas de maneira leviana... Por isso, querida irmã, pense muito antes de se casar. Pense muito antes de romper um casamento. Pense muito antes de fazer uma sociedade com alguém. Não somente pense, mas ore ao Senhor a respeito dessas decisões. Ouça a sua voz e não caia em armadilhas, para que, mais tarde, você não venha a se arrepender.

E Davi teve de escolher sete homens da família de Saul para serem enforcados, para que a chuva pudesse novamente cair sobre a terra de Israel. Davi escolheu os cinco filhos de Merabe, netos de Saul, e os dois filhos de Rispa, sua concumbina. A Bíblia diz que foram mortos nos primeiros dias da ceifa da cevada. Seus corpos foram esquecidos pelos seus executores; foram deixados no madeiro, ao relento... Então Rispa, a mãe de Armoni e Mefibosete, “tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa, até que sobre eles caiu água do céu” (v.10). Rispa assistiu ao milagre da chuva caindo, após a execução do castigo conseqüente da ira irrefletida de Saul e de seu “zelo” pelo Senhor, levado a efeito fora da sua suprema vontade. Rispa pôde ver o valor de uma aliança feita diante de Deus... As conseqüências do rompimento de uma palavra empenhada.

E ela, que era a “pedra quente”, firme como uma rocha, colocou pano de saco sobre a penha em frente aos cadáveres de seus filhos e os ficou guardando de dia e de noite: [...] “e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.”(v.10.) Ao colocar ali um pano de saco e não um tapete “persa”, ou uma almofada confortável, percebe-se a dor de Rispa; sua humilhação diante de Deus em favor de seus filhos. O “pano de saco”, na Bíblia, sempre teve o significado de arrependimento e humilhação diante do Senhor.

Você pode imaginar a dor dessa mulher diante dos corpos em decomposição, dia e noite? Pode imaginar o que se passava em seu coração de mãe? Suas lágrimas e o desejo de vê-los com um sepultamento digno, pelo menos?

Ah! quantas mães como Rispa choram por seus filhos que estão mortos em seus próprios pecados... Quantas mães que colocam “panos de saco” sobre a “Rocha”, que simboliza a Palavra de Deus e suas promessas, e vigiam seus filhos “mortos”. Não seus filhos literalmente mortos, mas espiritualmente mortos. Seus filhos nas drogas, nos vícios, na prostituição, no homossexualismo, nas depravações da imoralidade, nas mais extravagantes seitas... exalando o mau cheiro do pecado; decompondo-se dia-a-dia na podridão do mundo... Mães que oram, crendo no impossível; que Deus irá ressuscitar seus filhos e lhes dará uma nova e maravilhosa vida. Elas crêem que seus filhos receberão o “toque” de vida do Espírito Santo e serão ressuscitados, aleluia! E, por isso, elas não se cansam dia e noite de vigiar... E orar... E crer... Até que o “rei” olhe para elas, tenha misericórdia e faça cessar a sua dor.

Rispa ficou em seu posto sozinha. Espantava as aves de dia e as feras de noite. Ela não tinha medo. Não saía de sua “torre de vigia”, mas esperava que o rei se compadecesse e desse um sepultamento digno de nobres aos seus filhos. Ela ficou por muitos dias ali, passaram-se mais de dois meses, e isto foi dito a Davi. Ele então “tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas [...] e também os ossos dos enforcados [...] Enterraram [...] na terra de Benjamim [...] Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra” (v.12-14). Enquanto Davi não honrou aos que morreram pelo pecado de outro, não houve o favor, a bênção de Deus sobre a terra. E foi Rispa quem fez a mão do rei Davi trazer a bênção novamente sobre Israel.

Fonte: Miva

sábado, maio 8

O Senhor tem dado toda esta terra

Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos (Deuteronômio 4:29-31).
Meditações sobre o livro de Josué(Leia Josué 2:24)

O fato de Raabe não ser apenas uma inimiga, mas também uma mulher de sórdida reputação enfatiza a extensão da graça de Deus. Como outra cananéia que se aproximou do Senhor Jesus enquanto Ele viveu neste mundo, a fé de Raabe lhe permitiu comer as “migalhas”, espiritualmente falando, que caíam da mesa dos filhos de Israel (Mateus 15:22,27). O modo pelo qual sua casa foi preservada nos faz lembrar da páscoa e do sangue do cordeiro nas portas. Antecipando-se ao julgamento que se abateria sobre Jericó, Raabe e sua família foram instruídas a se colocar sob a proteção do cordão escarlate. E notamos como imediatamente esse objeto foi amarrado à janela. O que Raabe nos ensina a fazer, se é que já não o fizemos, é nos postarmos sem demora sob o sangue remidor, pois o julgamento virá sobre o mundo tão repentinamente quanto veio sobre Jericó. Essa mulher proclamou sua absoluta convicção de que o Deus de Israel venceria e descansou na promessa que Ele lhe deu.

O relatório dos dois espias foi completamente diferente daquele dado pelos dez espias em Números 13. “Certamente, o Senhor nos deu (e não dará) toda esta terra nas nossas mãos”. O versículo 24 é um cumprimento literal do que o hino cantado junto ao Mar Vermelho prenunciou quarenta anos antes (Êxodo 15:15).

sexta-feira, maio 7

Medo dos Gigantes

NÚMEROS 14.1-38

O Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?
(Sl 118.6.)



Moisés separa doze príncipes representantes das tribos de Israel e os envia
a espiar a terra prometida. Depois de quarenta dias de inspeção e “turismo”,
trazem junto com seu relatório uma prova da abundância da terra.

Um cacho de uvas tão grande que precisou de dois homens para conduzi-lo
em varas sobre os ombros. A terra realmente manava leite e mel, doçura e
fertilidade. As cidades eram prósperas e muradas; os pastos, verdes, e a água,
abundante. Entretanto, os olhos de dez espias estavam concentrados nas
di? culdades para conquistar a terra. Olharam para o tamanho das muralhas,
para os gigantes descendentes de Anaque, que eram enormes e assustadores.
Olharam para os problemas, não para o seu Deus.

Nos dois anos de peregrinação pelo deserto, Israel já havia experimentado
coisas inacreditáveis. Derrotaram o Egito sem haver derramamento de
sangue. No Egito, eram apenas escravos, sem direito a nada. Contudo, ao
saírem, estavam carregados de riquezas. Ouro, prata, pedras preciosas, linho
? no, carmesim e púrpura, tudo isso fazia parte da sua bagagem. De dia, tinham
a nuvem da presença do Senhor a lhes fazer sombra. À noite, a nuvem
se tornava em coluna de fogo para aquecer e iluminar o povo. Para comer,
tinham o “pão dos anjos”, o maná, que lhes garantia saúde. Para beber, havia
a água saída da rocha, quando precisassem. Era Deus mostrando-lhes seu
cuidado e garantindo vitória.

Mas o povo teve medo dos gigantes. Não olhou para os milagres e para
o Autor desses milagres. Então o Senhor lhes deu a sentença: haveriam de
peregrinar no deserto por quarenta anos. Cada dia de reconhecimento da
terra valeria por um ano.

Quantas vezes nos vemos dando voltas nos desertos da vida, por não
termos olhos para contemplar o poder do nosso Deus. Abra os olhos! Veja
quantos milagres você já testemunhou! Não tenha medo dos gigantes; eles já
estão vencidos. E, por causa da cruz de Jesus, são eles que estão com medo
de nós.

Pai amado, obrigado pela obra redentora de Jesus no Calvário,
porque ali, na cruz, o Senhor derrotou todos os nossos
inimigos, e somos livres do medo. Amém.


Pra. Ângela Valadão



quinta-feira, maio 6

Mãos, para quê?



MARCOS 3.1-7

De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha
ressequida uma das mãos. (Mc 3.1.)
Era sábado, e Jesus, como todos os judeus, foi à sinagoga. E ali ensinava
ao povo. A lição daquele dia seria a respeito do amor e do sábado. Ele viu
um homem que tinha uma das mãos com problema. Estava ressequida, seca,
sem vida. Não possuía os complexos, e ao mesmo tempo tão delicados movimentos
com os quais estamos tão acostumados, que nem lhes damos valor.
Aquele homem não podia acariciar uma criança, pegar um garfo para
levá-lo à boca, assinar um cheque, teclar um computador, nem tocar um instrumento
musical. É claro que trouxemos muitas coisas para o nosso contexto
atual, mas no nosso século há muita gente também de mão ressequida.

E Jesus mandou que aquele homem viesse para o meio e estendesse a
mão. Ao fazê-lo, ela lhe foi restaurada. E os judeus queriam matar Jesus
porque ele fazia curas no sábado. Pouco antes, Jesus lhes havia perguntado:
É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? A resposta
era tão óbvia que até uma criança poderia responder. Mas os corações
deles estavam duros para aceitar Jesus e o seu amor.

As mãos daqueles fariseus estavam ressequidas, inativas para o bem.
Quantas pessoas ainda hoje estão na mesma situação. Têm mãos, mas não as
estendem para fazer o bem. São mãos ressequidas pelo egoísmo. Jesus quer
curá-los. É só vir para o meio e estendê-las.

Quando se estende a mão para Jesus, e em seguida para o próximo, você
pode ter a certeza da cura. Experimente.
Jesus teve as suas mãos pelos cravos perfuradas,
Para a todos alcançar, foram estendidas, esticadas.
Suas mãos abençoaram crianças, tocaram em leprosos,
Levantaram mortos da mortalha.

Suas mãos nos tocam hoje com amor
Para dar amor, para cura trazer,
Tornar a nossa vida melhor, e felizes nos fazer.

Pai, sei que as tuas mãos estão sobre o meu viver. Posso descansar
em teu amor por mim. Mas quero, Senhor, que minhas
mãos sejam instrumentos teus de amor, de suprimento para as
necessidades de meu irmão. Amém.

quarta-feira, maio 5

DEVEMOS REAGIR!!!

DESABAFO DA PASTORA FERNANDA BRUM: SOBREVIVI


Nesses dias bateu à porta do meu coração uma necessidade avassaladora de cumprir o chamado para o qual definitivamente eu nasci. Toda maturidade é bem vinda principalmente a que parece me chegar aos 33 anos. Meu chamado para a Capelania da Misericórdia e da Justiça tem me consumido. A dificuldade em mobilizar de maneira útil o braço da Igreja em favor dos menos favorecidos, me consome.Tenho conseguido essa adesão aos poucos como em um trabalho de conta-gotas interminável. Eu sigo com meu coração pegando fogo desde Portas Abertas e A Igreja Perseguida, essa que jamais abandonarei e pela qual continuarei gastando a minha voz para gritar: “Orem! Socorram a Igreja Perseguida!!!

Fui ignorada e engavetada nesse discurso, até que os jovens começaram a dançar minhas canções na Igreja e a mostrar aos lideres que entendiam de intercessão e missiologia muito mais que os Teólogos engravatados. O povo veio, gritou: “Eu Vou!” Lotou o Mauá de São Gonçalo. Sessenta mil pessoas vieram e gravaram o Profetizando as Nações. DVD tachado de chato e longo para os desligados do mundo espiritual, assim como o CD, que foi incompreendido e taxado de sem expressão de vendas, até que conquistou seu platina duplo e credibilidade junto aos órgãos missionários.

A massa veio, gravou, cantou, e hoje, muitos dos que estavam na gravação, estão debaixo de escombros da lama e das avalanches de barro, água, lixo e descaso público. Meus guerreiros de São Gonçalo foram soterrados. Meus amigos que gritaram alto comigo para o planeta ouvir, foram dizimados. Estão sem casa, sem amor, sem ajuda. Muitos guerreiros e mártires se organizaram abrindo as portas das Igrejas próximas ao morro do Bumba. Só restou a Igreja. O Estado não acomoda ninguém em lugar nenhum. Soube da história do Pr. Bruno que desde o dia 5 de Abril está sem voltar em casa cuidando de gente, amando os que choram… Como ele, muitos estão amando… apenas amando… porque é TUDO o que eles tem para dar.

Eu sobrevivo ao Rio de Janeiro, aos ataques e aos atentados que já sofri. Aos tiros que levei na Av. Automóvel Clube, via conhecida como perigosíssima no Rio de Janeiro.

Eu era pastora no bairro de Vicente de Carvalho perto do Morro do Juramento e voltava para casa quando coloquei a mão no teto do carro e disse: “Mil cairão ao meu lado, dez mil à minha direita, mas eu não serei atingida.” Fizemos a curva para o bairro de Inhaúma e três rapazes invadiam a pista e pulavam para calçada com se brincassem de atravessar a rua. Na nossa vez, um deles também pulou, eu achei que era brincadeira. Esse mesmo, puxou uma pistola ponto 40 e disparou 4 tiros em nosso pára-brisa. Isaac tinha 9 meses e estava na cadeirinha atrás com a Mema (babá). Emerson tentou desviar e eu vi quando as balas eram cuspidas da pistola e sumiam incandescentes diante dos meu olhos como se apagassem chegando ao vidro da frente. Batemos na mureta da linha do metrô e, como por reflexo, Emerson lançou o carro em cima do bandido. Ele correu para a calçada e continuou atirando. O cheiro de pólvora era forte dentro do carro e uma fumaça nos inebriou. “Estamos mortos”! Pensei. O bandido continuava atirando e dessa vez nos carros de traz. Matou o motorista da Kombi que vinha a seguir, atirou em um Honda Civic, em outra família. Eu gritei: “Ele não quer o carro! Emerson, corre!!! ”

O Emerson saiu em alta velocidade enquanto olhávamos se estávamos sangrando. Chegamos a uma patrulha na linha amarela e relatamos o acontecido. O policial estava sozinho e chamou outros pelo rádio. Heroicamente saiu ao encontro dos três que atiravam sem parar em quem passasse . Eles tinham ordem do comando para barbarizar os civis, pois um deles havia sido morto por policiais no dia anterior (viu ? eles pressionam o Estado, não que eu concorde, longe de mim!).

Seguimos para casa em choque. Eu pensava: “É assim que se morre. Devemos estar estirados no chão mas em nossas mentes achamos que estamos vivos. Onde estarão os anjos?” Seguimos para o condomínio onde morávamos. Saímos do carro e procurávamos os buracos de bala.Tiramos as roupas e fraldas do bebê Isaac de 9 meses. O viramos de cabeça para baixo. Olhamos uns aos outros milimétricamente à procura de furos de bala. Estávamos livres. Procuramos no carro os furos, não havia nenhum. Enfim eu disse: “Sobrevivi…”

Não era a primeira experiência.Vou contar outras a vocês, como a de quando chegávamos em casa na Penha e fomos rendidos por 4 homens com metralhadoras e pistolas. Metralhadoras das chamadas Macaquinhas, pequenas e fáceis de levar em carro de passeio.

Passaram a pistola pela cara do Emerson, desceram por todo o corpo dele, passavam o cano da pistola nele para revistá-lo e levarem nosso carro. Levaram tudo. Depois devolveram. Conversei muito ao telefone com eles, preguei para todos. Descobri que eram desviados.

Tenho inúmeras experiências de sobrevivência no Rio, em Belém, em vários lugares. Mas tenho também em minha Igreja e em meu Estado famílias enlutadas.Casos de homens de Deus e jovens santos, cheios de Deus que foram executados.Ou soterrados.

Além da violência, e a falta de vontade política, somos conformados dizendo: “O Mundo jaz no maligno!! Aleluia!! Temos que morrer mesmo assim, soterrados, assassinados, torturados porque Jesus vai voltar….” Que mente derradeira a da Igreja que assim pensa.

O Espírito Santo está sobre a Terra e habita a Igreja!!! O mesmo mundo que jaz no maligno tem tachas de homicídios bem menores na França ou na Bélgica, onde o povo vai pra rua e grita!!! Ou será que nós crentes estamos tão misturados com a inércia e a ignorância que não temos o que pensar ? O que dizer? Ou não podemos protestar porque na ultima eleição recebemos dentaduras ou recursos para trazermos nossos cantores evangélicos em nossas Igrejas?

Ou será que isso não é problema nosso se as crianças de nossa comunidade estão fazendo fila para entrar para o trafico, enquanto não temos trabalhos sociais? “Ah! é verdade…deixemos isso para o Afro Reague, que aliás, pode nos dar aulas de cidadania.”

Será que vamos seguir votando sistematicamente em candidatos evangélicos sem cobrá-los de suas responsabilidades? Sem pesquisarmos no Google quantos processos ou quantas leis eles aprovaram e fizeram valer?

Eu estou exausta de fazer campanhas e depois delas ser ignorada e muitas vezes nem atendida pelos nossos “santos evangélicos” elegíveis. São poucos os parceiros que eu tenho e não preciso citá-los porque os que fazem valer o cargo que ocupam, vocês já conhecem e não precisam se defender. Suas obras falam por si.

E quanto a nós? O grupo Rebanhão cantava “Quantos Chico Mendes ainda vão morrer?” Essa nossa geração perguntaria: “ Quem foi Chico Mendes?”

Nossos Lideres fazem pressão politica para que a placa que indica como chegar na igreja seja colocada na rua apontando a direção, ou para que um monumento à Bíblia seja erguido na praça da cidade. NINGUEM LEMBRA DOS ÓRFÃOS!!! As viúvas apodrecem nos barracos, com fome, ou morando num puxadinho de favor.Será que os nossos representantes vão seguir firmes? Ou vão sumir das Igrejas por mais 4 anos?

Por nossa vez temos que deixar de desrespeitar os eleitos, vaiá-los ou ridicularizá-los. Não é essa a educação que Cristo nos sugere. Antes, ao invés de vaiá-los ou xingá-los, deveríamos responder nas urnas.

Pense! Ouça o Espírito Santo, estude, preste à atenção, não se deixe manobrar. Não seja ingênuo.Vote, grite! Acorde! Seja! Reclame! Não se conforme! Precisamos de respostas para os nossos irmãos vitimas das chuvas: Quando? Como?

Vamos fazer como o bom samaritano que enfiou a mão no bolso. Eu estou disposta. E você? Se o Estado quiser, fará. Mas precisa ser antes da Copa, porque se esperarmos a Copa, tudo virará grama, cerveja e Madona. E a bola? A bola será a cabeça das crianças do morro do Bumba nos pés do Estado.

Com Temor em Cristo
Fernanda Brum

terça-feira, maio 4

Ele nos guia

Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade. (João 16.13)

      Uma coisa é certa: revelação sempre precederá a fé. Ver e crer são dois princípios que regem a vida cristã. Quando vemos algo que Deus fez em Cristo, nossa resposta espontânea "Graças a Ti, Senhor!" vem pela fé. A revelação sempre é a obra do Espírito Santo, que, ao colocar-se do nosso lado e abrir-nos as Escrituras, guia-nos a toda a verdade. Confie Nele, pois Ele se faz presente para este fim. E quando dificuldades, como falta de de entendimento ou falta de fé, se apresentarem, sempre lance-as diretamente para o Senhor: "Senhor, abra meus olhos. Faça com que isto fique claro para mim. Ajude-me em minha incredulidade!". Ele não permitirá que estas orações voltem vazias. 

Se as praticardes

      Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes. (João 13.17)


     Fiquei sabendo de uma cristã idosa que ficou pertubada por causa de um ladrão que arrombou sua casa. Ela viu que ele estava com muita fome e, em sua simples, porém prática, fé no Senhor, preparou-lhe uma refeição; em seguida, acabou oferecendo a ele suas chaves. Ele ficou completamente envergonhado com a atitude daquela senhora, e Deus falou com ele. Por meio do testemunho da mulher, aquele homem é um irmão em Cristo hoje.

     Inúmeros cristãos têm todas as doutrinas na cabeça, mas levam uma vida que as contradizem. Sabem, por exemplo, tudo sobre Efésios 1-3, mas negligenciam as ordenanças práticas dos capítulos 4-6: pôr de lado a falsidade, ser generoso, perdoar, sujeitar-se um ao outro, amar a esposa, obedecer aos seus mestres, deixar as ameaças, orar! Seria melhor não ter doutrina alguma do que viver uma contradição. Deus ordenou algo? Então, lance-se em Seus braços para obter ajuda e cumpra!