terça-feira, novembro 9

O que fez o homem com suas próprias mãos

Um jornalista durante a guerra no Vietnã, escreveu :
Na realidade, minha tendência é crer que há um Ser Supremo. Não acredito que tudo quanto existe surgiu por mero acaso. Creio que há um Criador em algum lugar…as pessoas matam-se umas às outras, as crianças pequenas morrem, passam fome, as mulheres estão sofrendo, há guerras em todos os lugares, se Deus tem tudo sob controle, você quer dizer que Deus dirige aquelas guerras ?
Mesmo um jornalista não regenerado sabia que aquilo não era certo. Deus não está governando este mundo. Ele não está reinando na terra. Graças a Deus que um dia Ele reinará ! Porém, exatamente agora SUA VONTADE não está sendo feita aqui, a não ser NA VIDA DAQUELES QUE SE ENTREGAM A ELE .
A Bíblia afirma que Deus não deseja que pessoa alguma pereça, mas que todos se ARREPENDAM (II Pe 3.9). È obvio que a vontade de Deus não está sendo levada a efeito.
Quando as pessoas aceitam o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, a vontade de Deus se cumpre em suas vidas.
Mas se Deus estivesse dirigindo as coisas e impondo a sua vontade, uma vez que Ele não quer que ninguém pereça, levaria todos a aceitarem a salvação hoje, e passaríamos para o milênio amanhã.
Sei que o Senhor fez o mundo e toda a abundância dele. Deus disse:
Dou a vocês o domínio sobre todas as obras das minhas mãos (Gen 1.26-28) e o que fez o homem com suas próprias mãos ?

terça-feira, novembro 2

A culpa é de quem ???

Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti (Salmo 119.11)
As mulheres têm naturezas físicas, emocionais e espirituais, e todas as três áreas têm seus pontos fracos. No caso de Eva, a serpente cravou as suas presas em todas astrês, apelando ao seu apetite físico por comida, sua apreciação emocional da beleza, e seu desejo espiritual de ser igual a Deus. O inimigo usa exatamente as mesmas táticas hoje. Ele não é nada criativo, é somente persistente. Através de identificar nossas fraquezas em todas as três áreas, armando-nos com métodos bíblicos de defesa,podemos evitar uma nova encenação diária (ou talvez horária!) da queda.
Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo (I Jo 2.16).
Vamos evitar o jogo da culpa. Eu me lembro de ter gritado quando ainda era bem criança: “Não fuieu ! Não fui eu !” Transferir a culpa é praticamente um passatempo moderno. Então,quem podemos culpar pela nossa inclinação para o pecado ? Nossas mães ? Nossos pais ? Nossos avós ? Quer voltar por todas as gerações anteriores até a própria Eva ? Ou pegar uma página do diário de Adão e colocar a culpa em Deus – “É tua a culpa, Senhor, tu me fizeste assim!” Não !. Deus nos deu seu Espírito para que tenhamos poder, a sua Palavra para nos fortalecer, e o seu Filho para nos segurar quando caímos. Não podemos culpar a ninguém senão a nós mesmas quando escolhemos o pecado. E não podemos agradecer a ninguém, senão ao nosso Criador quandoEle escolhe nos salvar de nossos pecados…outra vez.

sexta-feira, outubro 22

Não adie o perdão

     


     Perdão : uma ordem e uma escolha. Provavelmente, o segundo aspecto mais importante é que o perdão é uma escolha.  Na verdade, é uma ordem de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; mas nós, como indivíduos, temos a opção de obedecer ou de desobedecer a essa ordem, pois nos foi dado o livre-arbítrio para fazermos escolhas. Fazer escolhas muitas vezes acarreta viver as conseqüências dessas escolhas.
     A passagem mais familiar das Escrituras que ensina sobre o perdão é a de Mateus 6.9-13, conhecida como o Pai Nosso. Quando os discípulos pediram a Jesus para que lhe ensinassem a orar, Ele lhes disse para que orassem o Pai Nosso, em que encontramos o seguinte :  “Perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores “. Depois de Jesus completar a oração, Ele retorna ao versículo e  aprofunda a idéia apresentada ali, como para salientar sua importância: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai Celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai Celestial não lhes perdoará as ofensas”. Fica claro que a inclemência, ou ausência de perdão, pode nos trancar em uma prisão. O inimigo quer que fiquemos trancados na prisão da inclemência, ou da ausência de perdão, e que tranquemos outros na cela vizinha à nossa .
     Não podemos permitir que a inclemência, ou a ausência de perdão, instale-se em nossa vida, nem por um dia sequer. As  Escrituras ordenam-nos a não permitir que o sol se ponha sobre nossa ira (Ef 4.26). Por quê ? Porque a ira, bem como a inclemência, ou a ausência de perdão que a acompanha , envenena o espírito e cresce com o tempo, fornecendo uma porta de entrada para a atividade maligna. É bom pensar a respeito da inclemência, ou da ausência de perdão, como um luxo que não temos como sustentar.
     Temos em nosso poder a habilidade de perdoar, porque o Senhor deu isso a nós cristãos. A obediência é a chave, e quanto mais cedo a usarmos, melhor. O inimigo nos diz que temos direito de nos agarrar à inclemência, ou à ausência de perdão e, de acordo com os padrões do mundo, provavelmente temos mesmo esse direito. Mas não estamos no mundo – somos cidadãos do céu; e, como tal, temos o poder de perdoar o imperdoável. As palavras de Jesus são verdadeiras; e ao conhecer a verdade e ao ser obediente a ela, podemos ter certeza que “ conhecer (emos) a verdade, a verdade nos libertará (...). Portanto, se o Filho os libertar, nós de fato seremos livres (Jô 8.32, 36).
     Nada de cativeiro, nada de dor, nada de vítima, mas realmente livres !!!

terça-feira, outubro 19

Raiz de Rebelião




Achando que tinha razão ao questionar a autoridade de  Moisés. Coré exaltou sua própria vontade acima de tudo. Semelhantemente, o espírito de Jezabel acredita que tem o direito de questionar a autoridade  do pastor e tenta iniciar uma revolta.  Desde que toda autoridade é instituída por Deus, revolta contra os líderes é rebelião – iniquidade – contra o próprio Deus.
A rebelião faz parte da essência daqueles que operam sob o espírito de Jezabel. Achando que estão ouvindo a voz de Deus, eles exaltam a própria vontade acima da vontade divina ou sobre a autoridade que Deus instituiu sobre eles. Sempre que nossa vontade é governada pelos nossos desejos, adoramos nossos interesses pessoais, e não em Deus. Em essência, tornamo-nos nossos próprios ídolos.
Deus equipara a rebelião à feitiçaria, que consiste em poder adquirido com a assistência de espíritos malignos (I Sm  15.23). Faz pouca diferença se o indivíduo tem ou não consciência de que está sendo influenciado por espíritos malignos.
Na Escritura  Jezabel  foi acusada de feitiçaria (II Reis 9.22ª). Portanto, não surpreende que o espírito de Jezabel opere por meio de feitiçaria, mesmo nos estágios iniciais de seu domínio sobre a vida de alguém.
O espírito de feitiçaria impõe sua vontade por meio de manipulação. Ele destrói o senso de valor pessoal do indivíduo e  menospreza sua capacidade de tomar decisões, estabelecendo sua própria autoridade “elevada” à custa da soberania de sua vítima. Pode envolver uma expressão de autoridade ilegítima que foi usurpada.
Há uma atitude de irreverência – de desvalorização do indivíduo que foi criado à imagem de Deus. Esse espírito também demonstra desrespeito pelo valor da vontade humana. Deus nos deu o dom do livre-arbítrio, e Ele próprio não viola esse dom.
O espírito de Jezabel encara as outras pessoas como peões que podem ser sacrificadas para que ele realize seus objetivos. Seus seguidores tem convicção de que ele está certo e o líder legítimo está errado.
O controle e a manipulação são fortalecidos depois de cada empreendimento bem sucedido. Cheia de autopíedade e orgulho, a alma do indivíduo corre o risco de ser plenamente dominada por demônios.
Além de desagradar a Deus, a feitiçaria impede os relacionamentos nos quais é fundamental que haja honestidade. Considerando que ela viola a vontade e a liberdade de escolha das outras pessoas, pode causar grande devastação no relacionamento conjugal. Também é destrutiva no relacionamento entre pais e filhos e entre outros membros da família.
Nas situações de conflito, os indivíduos que operam nesse espírito se recusam a falar a verdade. Além disso, empregam meios insidiosos e injustos para conseguir vantagem e alcançar seus alvos, achando que os fins justificam os meios. O espírito de Jezabel busca abortar o avanço divino, usurpando o governo dos líderes.



sexta-feira, outubro 15

Saiba como se defender desta influência - Parte II







O princípe Acabe cresceu e, finalmente, tornou-se o rei Acabe. Ele foi o oitavo rei de Israel e reinou 22 anos. Casou-se com Jezabel. Ele foi o rei mais perverso que Israel teve. (I Re 16.30-33). Você verá que os pecados dos pais passavam de geração em geração, intensificavam em cada geração, maior engano e mais endurecimento de coração.
Quando alguém entra pelo caminho do pecado, acaba tornando-se insensível para com seus erros. Não existe maior exemplo do que as vidas de Jezabel e Acabe.
Acabe escolheu uma pagã para esposa, Jezabel. Ele se vendeu totalmente a ela para lhe agradar. Ele se deixou controlar por ela. No esforço de fazê-la feliz, construiu um templo com um altar para baal. Acabe também se tornou adorador de baal.
Jezabel era uma princesa, filha do rei Etbaal. Desde o começo de sua vida, fez escolhas erradas. Escolheu a religião de seu pai e trouxe o paganismo de seu pai para a sua liderança, com o rei Acabe, e assim corrompeu Israel. Não creio que ela se casou com Acabe porque o amava, mas pelo que poderia conseguir. Ela não tinha nenhum respeito para com Deus de Israel, pois era uma sacerdotisa e profetisa de Baal.
A natureza enganosa e astuta dessa família foi perpetuada por muitas gerações. Essa família foi consumida pelo desejo de poder a qualquer custo, mesmo a ponto de destruir outros membros de sua própria família, para satisfazerem o seu egoísmo.
EmboraAcabe fosse seu marido, ele não era sacerdote de sua casa. Jezabel nunca teve a oportunidade de experimentar a verdadeira segurança conjugal, pois ignorou o plano de Deus e, por escolha própria, tornou-se o “ sacerdote “.
Não é a vontade de Deus que a mulher seja dominada pelo homem nem que o homem seja dominado pela mulher. Casamento é uma sociedade. O homem é a cobertura protetora e o provedor.

Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. II Timóteo 4.3,4
Esta passagem fala de pessoas que, como Jezabel, tinham feito a escolha errada...uma escolha que suprimia a verdade. Elas ouviram a verdade, mas preferiram ignorá-la e escolher as fábulas. Como cristãos, estamos conscientes de que a verdade nos liberta. Entretanto, muitas pessoas não querem ouvir a verdade para não encarar suas falhas. Se percebem isso ou não, elas estão tomando a decisão de permanecerem presas. Elas não querem ser libertas e nem ouvirem a verdade, isso porque não querem encarar seus erros. 
Ao serem confrontadas com o mal em suas vidas, elas se tornam responsáveis para lidarem com ele. Deus quer que enfrentemos e admitamos nossa perversidade para sermos libertos dela.
Jezabel tinha contratado seus profetas para profetizarem o que ela queria ouvir. Ela sentia coceira nos ouvidos, não queria ouvir um profeta de Deus. Ela não queria ser confrontada com a verdade.
Jezabel não se submetia a ninguém, pelo contrário exigia que todos se submetessem a ela. Não era uma mulher comum, tinha uma queda para a dramacidade, cada ação sua e cada palavra que dizia demonstravam uma atitude passional e descontrolada.




terça-feira, outubro 12

Saiba se defender desta influência destrutiva - Parte I



O espírito de Jezabel é somente uma das armas de satanás, mas ele tem sido vitorioso em suas tentativas, porque a maior parte da Igreja, em todo o mundo, tem ignorado a sua presença e poder. Este espírito tem uma só meta : destruir homens e mulheres de Deus, suas reputações famílias e obras. Por intermédio de Cristo, nós podemos derrota-lo.
Nenhuma arma forjada contra nós prosperará...” Isaías 54.17

O espírito de Jezabel é uma força demoníaca que quer abortar a unção. Ao longo dos anos, homens e mulheres de Deus temcaído nas armadilhas da pornografia e tem se tornado vítimas de atos imorais. Se conversarmos com essas pessoas, elas derramarão lágrimas de arrependimento e abrirão seu coração para nós dizendo que não entendem o que aconteceu.
Uma das principais formas, que este espíritoopera é através da sedução. Algumas pessoas possuem um poder de sedução sexualincomum. Elas atraem suas vítimas e, então, as controlam. Jezabel domina seus súditos pela intimidação. Ela os atormenta com o medo de que serão “descobertos”. Quando essas pessoas deixam-se cair no pecado, começam a acreditar que não há retorno e desistem. Quando as pessoas tornam-se políticas, procurando alcançar posições no ministério, estão agindo como Jezabel.
Manipulação é outra tática que Jezabel usa. Que tal o líder de departamento que discorda do pastor com o último “levantamento de fundos” e, por isso decide semear divisão no corpo, tentando derrotar a decisão do pastor ? Eles querem manipular para conseguir que seja à sua maneira. O que aconteceu com a submissão ?
Talvez você possa se referir a uma pessoa que usurpa autoridade. Elas se apresentam como íntimas do pastor e conhecem tudo a seu respeito. Elas se colocam como se essa intimidade com o pastor lhes desse alguma autoridade na igreja, e acham que são exceção a toda regra, por causa desse “relacionamento”. Então, usam essa falsa autoridade para realizar o que elas querem que seja feito.
Povo de Deus, precisamos acordar ! Precisamos reconhecer os motivos daqueles que estão chegando a nossas igrejas ou dos que se encontram conosco nas ruas.  É a única maneira de nos protegermos.
Deus nos tem dado discernimento como um dom. Temos de usá-lo !
Temos de acordar para os ataques do inimigo. Proteja-se a si mesmo, sua família, seu ministério e sua reputação. “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar “ (I Pe 5.8).
O primeiro passo para a vitória é conhecer o nosso inimigo, suas táticas e estratégias. Ao expor esse espírito, distinguimos sua força e controle sobre a vida dos cristãos.
As três áreas principais de operação do espírito de Jezabelsão : Manipulação, Intimidação e Domínio. Esse espírito maligno opera tanto por intermédio de homens quanto de mulheres.  Pode não usar nenhuma sedução sexual para realizar seus planos. Temos de nos tornar sábios para as suas táticas.
































segunda-feira, outubro 4

Rebeldia e seu significado


O profeta Isaías pronuncia um ai sobre Israel: "Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor" (Isaías 30:1). A palavra hebraica para "ai" aqui significa sofrimento profundo e dor. O que tinha feito o povo de Deus para magoá-Lo tão profundamente? E por que Ele o chamou rebelde? Afinal de contas, eles não eram pagãos - eram Seu próprio povo. Que pecado tão terrível cometeram para que os chamasse de rebeldes?A palavra que Isaías utiliza neste verso para referir-se à rebelião significa retrocesso, teimosia, desvio. Do que exatamente se desviou o povo de Deus? E o que aconteceu para que se desviassem?
Encontramos a resposta na próxima frase: "Para tomar conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito" (30:1). A frase "se cobrem, com uma cobertura" aqui significa que fazem seus próprios planos. Posto de maneira simples, Deus diz: "Meu povo já não Me consulta. Não Me buscam para receber direção e aconselhamento. Em vez disto, ependem do braço da carne. E cada vez que agem sem Me buscar, e vão ao mundo procurar ajuda, amontoam pecado sobre pecado. Deixaram de confiar no braço forte de Deus".
Hoje em dia, pensamos que rebeldia é se recusar a obedecer a palavra de Deus, e se voltar para as drogas, o álcool, a fornicação e outros pecados grosseiros. Mas a rebeldia a que Deus se refere aqui é muito mais dolorosa que estas coisas. O próprio povo do Senhor estava dizendo: "Não incomodemos Deus com isto; temos a sabedoria e a vontade para fazer por nós mesmos".
Entretanto, o povo de Deus sabia muito bem que devia confiar em Deus em qualquer situação, por mais insignificante que esta fosse. Os Salmos constantemente lhes recordavam isto: "Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas" (Salmo 36:7). "...porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo..." (57:1). "Porque tu tens sido o meu auxílio; então, à sombra das tuas asas me regozijarei" (63:7).
Agora o povo de Deus estava enfrentando uma grande crise. Os assírios tinham declarado guerra à Judá, e o poderoso inimigo se aproximava rapidamente com milhares de carros de guerra. Para Judá, esta era a maior de todas as crises. A situação parecia totalmente desesperadora.
Entretanto Judá não recorreu ao Senhor na crise. Ignoraram a Deus, e dependeram da própria capacidade. Primeiro, enviaram embaixadores ao Egito para pedir ao exército do faraó que lhes emprestasse cavalos para a batalha. A seguir, tentaram subornar o Egito para que combatesse por eles contra a Assíria. Em resumo, procuraram ajuda no ímpio: "Que descem ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito" (Isaías 30:2).
Pergunto-me por que nenhum dos líderes de Judá questionou: "O que fizeram nossos piedosos pais em situações ameaçadoras como esta? Afinal de contas, temos um grande histórico de ocasiões em que fomos libertados. Aonde procuraram conselho? Como encontraram ajuda na hora da necessidade?".
Poderiam ter se recordado da situação de Davi, quando o exército filisteu se espalhou pelo vale dos Refains. Davi tinha acabado de ser ungido rei de Israel, e não sabia o que fazer. A Bíblia diz: "Então consultou Davi a Deus, dizendo: Subirei contra os filisteus, e nas minhas mãos os entregarás?" (1 Crônicas 14:10).
Davi procurou direção somente da parte de Deus. Não pediu conselho a nenhum conselheiro, ainda que tivesse muitos sábios a seu redor com quem podia contar (e as escrituras dizem que há sabedoria na multidão de conselheiros). Mas Davi foi a Deus em oração, pedindo orientação específica. E o Senhor lhe deu: "E o Senhor lhe disse: Sobe, porque os entregarei nas tuas mãos" (14:10). Deus abençoou Davi com uma grande vitória, porque este O consultara.
Mas os filisteus de repente se reagruparam. Agora voltam a Israel com novo exército. Neste momento, Davi poderia ter raciocinado: "A estratégia que Deus nos deu contra o inimigo funcionou na primeira vez. Vamos seguir o mesmo plano outra vez. Mas Davi se recusou a depender de outra coisa que não fosse uma nova palavra de Deus. "E tornou Davi a consultar a Deus; e disse-lhe Deus: Não subirás atrás deles" (14:14 - itálicos são meus).
Acredito que não há dois planos de Deus que sejam iguais. E aqui o Senhor tinha uma nova estratégia para Davi. Ele o instrui assim: "Rodeia-os por detrás, e vem a eles por defronte das amoreiras; e há de ser que, ouvindo tu um ruído de marcha pelas copas das amoreiras, então sairás à peleja; porque Deus terá saído diante de ti, para ferir o exército dos filisteus" (14:14-15).
Eu lhe pergunto: que conselheiro militar daria esse conselho? E quem acreditaria em tal plano, se o tivesse escutado? Imagino os capitães israelitas dizendo: "Davi, você está dizendo que vamos ficar sentados até ouvir o vento soprar por cima das árvores? E é aí, então, que vamos atacar os filisteus, e esperar que Deus os ponha em nossas mãos? Você ficou louco?"
Nosso Deus tem caminhos que vão além de nossos meios humanos. Seus planos podem parecer totalmente tolos aos olhos dos homens. Mas nosso Deus atua de modo sobrenatural através de nossa obediência à Sua palavra pela fé: "E fez Davi como Deus lhe ordenara; e feriram o exército dos filisteus desde Gibeom até Gezer" (14:16). 

segunda-feira, setembro 13

Oremos !





Oi pessoal,
Abaixo está uma carta escrita por uma pessoa que admiro muito, por seu amor e comprometimento com a restauração do nosso país.
Lembro-me de ainda adolescente ouvi-la pregar e ensinar como ninguém sobre os assuntos espirituais, a vida com Deus.
Mais tarde, tive o privilégio de ver de perto sua paixão pelo Brasil. Incontáveis jejuns, orações diárias nome por nome de cada cidade, de cada político, enfim, essa é uma mulher incansável na batalha pelo resgate do Brasil.
Por isso, publico aqui sua carta sobre as eleições que se aproximam. Com vocês, com muito carinho e respeito, as palavras da Ap Valnice Milhomens:
Amado(a) companheiro(a) no projeto de redenção nacional,
Graça e paz lhe sejam multiplicadas!
Venho à sua presença hoje, rogando sua permissão para compartilhar algo que considero de extrema importância dentro do projeto de redenção de nossa Pátria, que estou certa ser seu sonho e nosso.
Todos nós, ministros do Evangelho de Jesus Cristo, certamente temos gemido e clamado pela redenção da nossa nação. Sonhamos com um Brasil verdadeiramente cristão. Trabalhamos para ver os valores do Reino de Deus vividos em todos os segmentos da sociedade. Choramos por leis que se criam e políticas de governo que ferem nossos princípios. Cremos ser possível ver uma nação transformada em nossa geração. Para tanto precisamos estar unidos na oração e no trabalho.
Certamente uma das áreas que precisa ser profundamente afetada, é a política. Nunca teremos leis justas com legisladores injustos. A história mostra que há um desencadear da manifestação de Deus na nação, transformando-a, quando seus dirigentes máximos são aliançados com Ele e dele dependem para governar.
Nunca em nossa história precisamos tanto estar unidos diante de Deus, em oração, com um só espírito a favor das próximas eleições. Muitas causas, em relação aos valores do Cristianismo, ganhas no Parlamento, por instrumentalidade dos nossos devotados parlamentares cristãos, são hoje ameaçadas pelo decreto do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3).
Uma verdadeira tentativa de impor a filosofia do desconstrutivismo. Desde o Planalto ao parlamento estadual temos uma oportunidade de ver Deus agir nas eleições de outubro. 2 Crônicas 7:14 sempre nos lembrará que é nossa a responsabilidade de levar a nação nos ombros do arrependimento e da oração para que as mudanças ocorram.
Como é sabido, a Senadora Marina Silva é oficialmente pré-candidata à Presidência da República. A partir do dia 10 de junho, é candidata. Trata-se de uma filha de Deus cujo caráter irrepreensível é um testemunho vivo do seu novo nascimento e consagração. Sua vida de oração é um exemplo a ser seguido. Sua dependência de Deus e determinação de buscar a vontade do Pai é uma constante em todas as suas decisões. Sua vida de mulher pública é sem mancha. A prática dos valores cristãos e as marcas do caráter de Cristo em seu caráter são evidenciadas em tudo quanto diz e faz.
Sua competência política e administrativa, incontestável. Seu prestígio nacional e internacional manifesta o reconhecimento do seu valor moral, ético e político. Sabendo que “o temor de Yahweh é o princípio da sabedoria,” e que “bem-aventurada é a nação cujo Deus é Yahweh,” sonhar com alguém com esse perfil na Presidência da República, nunca esteve tão próximo da real possibilidade. É por atestar essas marcas na pessoa de nossa irmã Marina, crendo que Deus poderá usá-la no projeto redentivo da nação, e convicta de que chegou a hora de aliar a intercessão ao trabalho, que me disponho a fazer tudo que me for possível para testemunhar a seu favor, recomendando-a como a melhor escolha do momento na corrida ao Planalto.
Grande parte do mundo evangélico não conhece a Senadora. Outra não sabe que ela é crente, pois sempre manteve uma postura ética e discreta em relação à fé, embora não perca oportunidade de testemunhar de Cristo. Desde dezembro de 2002 tenho tido a oportunidade de orar com nossa irmã. Na maioria das vezes pelo telefone, a seu pedido. Venho, portanto, acompanhando o seu testemunho por todo este tempo. Hoje, diante do chamado a ela confiado, prontifiquei-me a ser sua intercessora pessoal e dispor-me a servir em tudo quanto está ao meu alcance para que o ideal de alguém cheio do Espírito Santo à frente da Pátria não seja um mero sonho, mas uma feliz realidade. Hoje integro a Comissão Evangélica pró Marina e tenho a responsabilidade de mobilizar intercessores e tornar este projeto conhecido na maior esfera possível do nosso segmento.
Permita-me, pois, amado (a) companheiro (a) nas lides do Reino, pedir-lhe algumas coisas, como uma simples serva a serviço desta causa:
1.  Que mobilize seu povo para orar intensamente por Marina Silva. Gostaria que, se possível, nos enviasse e-mails de intercessores que desejam abraçar esse ministério de intercessão. Ela carece de grande cobertura de oração. Veja que força organizada se opõe a ela: “Gays lançam ofensiva contra Marina Silva e tentam politizar Parada Gay em ano eleitoral.”…”A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, ganhou a antipatia de entidades que representam a comunidade LGBT” … “Infelizmente ela não merece o voto de nem uma pessoa, familiar ou amigo LGBT”. Com ela ocorre o que aconteceu com Daniel:
“Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta. Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus” (Dn 6:5,6).

2. Passe esta mensagem a quantos puder.
3. Caso tenha uma mala direta de lideranças evangélicas, não ousaria pedir-lha, mas perguntaria sobre a possibilidade de envio à sua mala direta de informes desse projeto.
Rogo ao Pai que a plenitude das bênçãos garantidas por Cristo Jesus seja plena em sua vida e ministério. Que tudo quanto lhe diz respeito conheça a cada instante o toque da graça Divina.

No amor do Messias, a serviço do Reino, por uma nação redimida,

Valnice Milhomens


quinta-feira, setembro 9

Prossiga !



E você pensa, "Busquei a Deus fielmente, me aprofundei na Palavra, orei com fervor. Mesmo assim essa provação caiu sobre mim sem nenhum motivo, e agora a minha alma está abatida como nunca vi igual na vida". E nesse momento nem tem mais lágrimas. Sua aparência e sua sensação são de desgaste, desencorajamento, de rejeição e solidão.
Amado, o caminhar cristão é combate. Significa batalhas, desgastes, ferimentos, e um inimigo feroz disposto a nos destruir. E é exatamente quando se torna mais vulnerável a pensamentos condenatórios. A sua frágil consciência lhe diz: "Você não está orando como antes. Você não estuda a Palavra mais. Está seco, morno, o fogo acabou, e você simplesmente não dá bom testemunho.
Após isso, a Palavra de Deus lhe tentará. É exatamente o acontecido com José (do Egito): lemos que até que chegasse o tempo certo, a Palavra do Senhor o tentou. E isso agora estava acontecendo com Elias também. Igualmente, quando chega a nossa hora de sermos moídos, quando chega o momento de ruptura total, acontecerá conosco também. A nossa consciência nos surrará com a Palavra que escondemos no coração.
Mas o Senhor não repreendeu Elias por isso. Deus sabia que Seu servo tinha chegado ao ponto de ruptura. Vejo nosso precioso Pai comentando sobre Elias: "Olhe esse homem fiel, quebrado e sofrido. Ele chegou ao fim da linha, e não consegue mais explicar a ninguém a sua dor. Eu lhe prometi: 'Não esmagarei a cana quebrada'".
Então, o que aconteceu? "O anjo do Senhor, tocou-o (Elias) e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo" .
Cá está uma incrível palavra para toda cana quebrada que estiver lendo essa mensagem. Não importa o quanto está quebrado, o quanto se dobrou diante do dilúvio de provações.
Deus lhe fez uma promessa: "Você não será esmagado. Não permitirei que tua chama se apague. A tua fé não será apagada".Deus não está bravo contigo. E Ele não te desapontará. Ele sabe que essa situação é grande demais para você resolver. Ele lhe concederá força sobrenatural. Ele vai dar o quê você necessita para prosseguir".

domingo, setembro 5

A vida cristã



Oi gente, é o Gustavo.
Eu não sei quando e como começamos a ter uma visão hollywoodiana da aventura que é a vida com Jesus. Para quem não sabe, Hollywood influenciou e tem influenciado o estilo de vida e a cosmovisão de milhões e bilhões de pessoas ao redor do mundo. Em geral, os filmes de ação (ou mesmo as comédias românticas) mostram que na aventura previsível da vida humana, o ator principal é sempre forte, alegre, vitorioso e rapidamente consegue ajuda quando mais precisa dela. Não existem decepções, frustrações, angústias, medos, ansiedades e nem momentos de crise existencial. Aliás quando tais sentimentos brotam no coração desse indivíduo caricaturizado, logo, em questão de rápidos minutos, como em um passe de mágica, surge brilhantemente um escape e um auxílio. Nesses filmes, aos olhos de todos os expectadores, o protagonista sempre termina bem.
Muitos cristãos, consciente ou inconscientemente, assimilaram essa caricatura hollywoodiana da pessoa e da vida humana. Acham que a vida com Jesus é simplesmente perfeita, matematicamente previsível, brilhantemente mágica e impressionantemente destituída de crises existenciais. Supõem que o cristão jamais enfrentará decepção, angústia, medo, frustração ou ansiedade. Pensam que as respostas de Deus para os seus desejos virão rapidamente, exatamente como querem, como acontece com o pedido que o personagem de uma história em quadrinhos faz ao Gênio da lâmpada mágica. Imaginam que todo cristão necessariamente terminará os seus dias ao lado de milhares de outras pessoas que, de repente, o aplaudirão pela grande performance e desprendimento. Um herói aos olhos do mundo…
Confesso que eu também acho a visão hollywoodiana da vida maravilhosa, atraente e desejável. Somente uma pedra não desejaria viver a vida roteirizadamente perfeita e esteticamente bela do cinema. Eu também gostaria que o cinema e as comédias românticas apresentassem o retrato real da nossa vida na terra! Seria tão maravilhoso caminhar em um mundo perfeito onde houvesse flores sem espinhos, amor sem decepções, beleza sem feiúra, alegria sem tristezas, pessoas sem vaidades, palavras sem mentiras, coragem sem medos, buscas sem ansiedades, discursos sem demagogias, verdade sem sombras, respostas sem demoras e desejos sem nãos.
Mas a vida no mundo e a caminhada com Cristo são tão diferentes. Mesmo estando em Cristo, não podemos negar a realidade do mundo e nem viver no escapismo, fingindo que as coisas à nossa volta não são reais. Não podemos fingir que está tudo bem quando não está nada bem e nem dizer que as rosas não têm espinhos. Depois da gloriosa experiência da transfiguração, Jesus se encontrou com uma multidão crítica, um pai desesperado e um menino endemoninhado. A reação de Jesus foi de dor e sofrimento pela realidade do mundo: “Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?” (Marcos 9.19 – RA). Jesus não negou as dores e os sofrimentos do mundo. Ele as sentiu e as expressou.
Nós também não podemos fingir que as palavras duras não machucam, os espinhos não doem, as demoras não trazem ansiedade, as traições não deixam feridas, as ausências não deixam saudades e o silêncio constante não traz inquietação. Vivemos na experiência do paradoxo e na tensão das contradições da experiência humana. Temos tristezas, mas estamos sempre alegres; temos desânimo, mas vivemos encorajados; recebemos os nãos, mas como que ouvindo os sims; somos responsáveis, mas sabendo que Deus é Soberano; sentimo-nos fracos, mas reconhecemo-nos fortes; andamos por fé, mas vivemos na esperança; choramos, na expectativa de que um dia Deus nos enxugará toda lágrima; perdemos a vida nessa terra, almejando recebê-la nos Céus.
Deixo com vocês as palavras que um cristão escreveu no século II. “Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem pela terra, nem pela língua, nem pelos costumes. Nem, em parte alguma, habitam cidades peculiares, nem usam alguma língua distinta, nem vivem uma vida de natureza singular. Nem uma doutrina desta natureza deve a sua descoberta à invenção ou conjectura de homens de espírito irrequieto, nem defendem, como alguns, uma doutrina humana. Habitando cidades Gregas e Bárbaras, conforme coube em sorte a cada um, e seguindo os usos e costumes das regiões, no vestuário, no regime alimentar e no resto da vida, revelam unanimemente uma maravilhosa e paradoxal constituição no seu regime de vida político-social. Habitam pátrias próprias, mas como peregrinos. Participam de tudo, como cidadãos, e tudo sofrem como estrangeiros. Toda a terra estrangeira é para eles uma pátria e toda a pátria uma terra estrangeira. Casam como todos e geram filhos, mas não abandonam à violência os recém-nascidos. Servem-se da mesma mesa, mas não do mesmo leito. Encontram-se na carne, mas não vivem segundo a carne. Moram na terra e são regidos pelo céu. Obedecem às leis estabelecidas e superam as leis com as próprias vidas. Amam todos e por todos são perseguidos. Não são reconhecidos, mas são condenados à morte; são condenados à morte e ganham a vida. São pobres, mas enriquecem muita gente; de tudo carecem, mas em tudo abundam. São desonrados, e nas desonras são glorificados; injuriados, são também justificados. Insultados, bendizem; ultrajados, prestam as devidas honras. Fazendo o bem, são punidos como maus; fustigados, alegram-se, como se recebessem a vida. São hostilizados pelos Judeus como estrangeiros; são perseguidos pelos Gregos, e os que os odeiam não sabem dizer a causa do ódio. Numa palavra, o que a alma é no corpo, isso são os cristãos no mundo. A alma está em todos os membros do corpo e os cristãos em todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, não é, contudo, do corpo; também os cristãos, se habitam no mundo, não são do mundo.” (Carta a Diogneto).
Que o Senhor nos leve a viver a genuína vida cristã!

quarta-feira, setembro 1

Há quanto tempo Golias te persegue ?

Há quanto tempo ele o persegue? Os familiares de Golias eram
inimigos antigos dos israelitas. Josué os expulsou da terra prometida trezentos
anos antes. Ele destruiu todos, menos os que moravam em três cidades:
Gaza, Gate e Asdode. Gate gerava gigantes assim como as sequóias
no parque nacional de Yosemite. Adivinhe onde Golias foi criado. Você vê
a letra G em sua jaqueta? Colégio de Gate. Seus antepassados eram para
os hebreus o que os piratas eram para a marinha de Sua Majestade.
Os soldados de Saul viram Golias e murmuraram: “De novo, não.
Meu pai lutou contra o pai dele. Meu avô lutou contra o avô dele”.
Você já resmungou coisas semelhantes: “Estou ficando viciado em
trabalho como meu pai.”; “O divórcio atravessa nossa árvore genealógica
como um perene galho de carvalho.”; “Minha mãe também não consegue
manter uma amizade. Será que isso nunca vai parar?”
Golias: o valentão de longa data do vale, mais duro do que carne de
segunda, rosna mais do que dois dobermanns. Ele está à sua espera pela manhã
e vem atormentá-lo à noite. Ele perseguiu seus antepassados e agora
surge diante de você; impede a passagem do sol e o deixa na sombra da
dúvida. “Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram
atônitos e apavorados”.
Mas o que estou dizendo para você? Você conhece Golias. Você
reconhece o andar dele e recua diante de suas palavras.

Você conhece a voz dele — mas é ela tudo o que você ouve? Davi
viu e ouviu mais. Leia as primeiras palavras que ele pronunciou, não só na
batalha, mas na Bíblia: “Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu
lado: ‘O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra
de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do
Deus vivo?’”

Davi aparece falando sobre Deus. Os soldados nada mencionaram
sobre ele, os irmãos nunca falaram seu nome, mas Davi entra em cena
e levanta a questão do Deus vivo. Ele faz o mesmo com o rei Saul: nãojoga conversa fora falando sobre a batalha ou fazendo perguntas sobre as
chances de vitória. Ele traz somente um recado de Deus: “O SENHOR
que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos
desse filisteu”
Deus te livrará do GOLIAS que atormenta tua vida, creia !!!

terça-feira, agosto 17

O Nevoeiro do Coração Partido






Oi pessoal,
Recebi este texto do Max Lucado e compartilho com vocês. Foi edificante para mim, e espero que seja para vocês também! Veja:
O nevoeiro do coração partidode Max Lucado
É um nevoeiro escuro que aprisiona furtivamente a alma e se recusa a ir embora. É uma neblina silenciosa que esconde o sol e chama as trevas. É uma nuvem pesada que não honra qualquer hora nem respeita quem quer que seja. Depressão, desânimo, desapontamento, dúvida… todos são companheiros desta presença temida.




O nevoeiro do coração partido desorienta a nossa vida. Ele torna difícil ver o caminho. Abaixe as suas luzes. Limpe o pára-brisa. Ande mais devagar. Faça o que quiser, nada ajuda. Quando este nevoeiro nos rodeia, nossa visão fica bloqueada e o amanhã está para sempre distante. Quando esta escuridão ondulada nos envolve, as palavras mais sinceras de ajuda e esperança não passam de frases vazias.
Se você já foi traído por um amigo, sabe o que estou dizendo. Se já foi abandonado por um cônjuge ou um pai, já viu esse nevoeiro. Se já colocou uma pá de terra sobre o caixão de um ente querido ou ficou vigiando junto ao leito de alguém que ama, você reconhece também esta nuvem.
Se já esteve neste nevoeiro, ou está nele agora, pode estar certo de uma coisa — não se encontra sozinho. Até o mais esperto dos capitães da marinha já perdeu o rumo ao aparecer essa nuvem indesejada. Como disse certo comediante: “Se os corações partidos fossem anúncios, todos apareceríamos na televisão.”
Faça um retrospecto dos últimos dois ou três meses. Quantos corações partidos encontrou? Quantos espíritos feridos teve ocasião de observar? Quantas histórias de tragédias chegou a ler?
Minha própria reflexão é cautelosa:
- A mulher que perdeu o marido e o filho num terrível acidente automobilístico.
- A atraente mãe de três crianças que foi abandonada pelo cônjuge.
- O garoto atropelado e morto por um caminhão de lixo, quando saía do ônibus da escola. A mãe, que o esperava, testemunhou a tragédia.
- Os pais que encontraram o filho adolescente morto na floresta atrás de sua casa. Ele se enforcara com o próprio cinto numa árvore.

A lista continua indefinidamente. Tragédias nebulosas. Como cegam nossa visão e destroem os nossos sonhos. Esqueça todas as grandes esperanças de alcançar o mundo. Esqueça todos os planos de mudar a sociedade. Esqueça todas as aspirações de mover montanhas. Esqueça tudo isso. S6 me ajude a atravessar a noite.
O sofrimento do coração partido.
Venha comigo assistir aquela que foi talvez a noite mais enevoada da história. A cena é muito simples, você vai reconhecê-la rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. O chão coberto de pedras grandes. Um muro baixo de pedras. Uma noite escura, muito escura.
Veja agora o quadro. Olhe atentamente através da folhagem sombria. Vê aquela pessoa?
Vê aquela figura solitária? O que ele está fazendo? Deitado no chão. O rosto manchado de terra e lágrimas. Os punhos batendo no solo. Os olhos arregalados com o estupor do medo. O cabelo emaranhado por causa do suor salgado. Será aquilo sangue em sua testa?
Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsêmani.
Você talvez tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado junto a uma grande rocha. Um alvo manto. Mãos pacificamente unidas em oração. Um olhar sereno em seu rosto. Um halo sobre a sua cabeça. Um raio de luz do céu, iluminando seu cabelo castanho dourado.
Eu não sou artista, mas posso dizer-lhe algo. O homem que pintou esse quadro não usou o evangelho de Marcos como modelo. Veja o que Marcos escreveu sobre aquela noite penosa:
“Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.
E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.
Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.”[1]
Observe estas frases: “Começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.” “Minha alma está profundamente triste.” “E, adiantando-se um pouco,prostrou-se em terra.”
Este parece um quadro de um Jesus santo, repousando na palma de Deus? De modo algum. Marcos usou tinta preta para descrever esta cena. Vemos um Jesus agonizante, lutando e se esforçando. Vemos um “homem de dores”.[2] Vemos um homem enfrentando o medo, em luta com os compromissos e ansiando por alívio.
Vemos Jesus no nevoeiro de um coração partido.
O escritor de Hebreus iria dizer mais tarde, “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte”.[3]
Que descrição! Jesus sofrendo. Jesus às portas do medo. Jesus não está revestido de santidade, mas de humanidade.
Da próxima vez que o nevoeiro o envolver, você faria bem em lembrar-se de Jesus no jardim. Da próxima vez em que pensar que ninguém compreende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade o convencer de que ninguém se importa, vá visitar o Getsêmani. E da próxima vez em que ficar imaginando se Deus realmente percebe a dor que prevalece neste poeirento planeta, ouça-o suplicando entre as árvores retorcidas.
Este é o meu ponto. Ver Deus desse modo faz maravilhas em relação ao nosso próprio sofrimento. Deus jamais foi tão humano quanto nessa hora. Deus jamais esteve mais próximo de nós do que quando sofreu. A Encarnação jamais foi tão cumprida quanto no jardim.
Como resultado, o tempo passado no nevoeiro da dor poderia ser o maior dom de Deus. Poderia ser a hora em que finalmente vemos nosso Criador. E verdade que no sofrimento Deus se assemelha mais ao homem; talvez em nosso sofrimento possamos ver a Deus como nunca antes.
Da próxima vez em que você for chamado para sofrer, observe. Talvez esse seja o ponto mais próximo em que vai estar de Deus. Preste muita atenção. Pode muito bem ser que a mão que se estende para guiá-lo para fora do nevoeiro esteja traspassada.
[1] Marcos 14:32-42
[2] Isaias 53:3
[3] Hebreus 5:7, o grifo é meu.

Copyright © 1999 Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados.
Deus te abençoe!

Para meditar




Espiritualidade Ordinária

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Oi gente, aqui é o Gustavo.
Há alguns dias, voltamos para Dallas. Tempo de aprendizado e crescimento em todas as áreas da vida. Diferentemente da Ana, sou mais introvertido e calado. Gosto do silêncio e de estar sozinho. Prefiro os retiros aos eventos; o silêncio, ao barulho; as montanhas, às plataformas; os desertos, às festas. Alimento a  minha espiritualidade no retiro, no silêncio, na quietude e na solidão. Agora, por exemplo, são duas horas da manhã. Vim para o escritório a fim de estar a sós com Deus no silêncio da noite do Texas. Mas enquanto do lado de fora reina o silêncio, do lado de dentro, o meu coração continua cheio de palavras, lembranças, perguntas e pensamentos. Nem sempre é fácil aquietar a alma e silenciar o coração… E muitas vezes, o esforço  é em vão. O coração quer falar, gritar, pensar, redirecionar a vida e chamar a nossa atenção para outros valores, outrora esquecidos, deixados dentro da gaveta da nossa alma.


Aqui em Dallas vivemos o ordinário, o comum, o corriqueiro da vida humana. Não existem grandes decisões a serem tomadas, sermões a serem preparados, cultos onde iremos cantar ou pregar, reuniões e mais reuniões para decidir alguma questão “importante.” Existe, pelo contrário, uma criança de 1 ano que precisa que alguém lhe troque a fralda suja de coco (às vezes, 6 vezes por dia!), um menino de 4 anos que deseja brincar e entrou na fase dos porquês (“Pai, por que eu tenho que entrar no carro? Por que eu tenho que sair do carro? Por que eu tenho que comer agora? Por que eu não posso comer chocolate no almoço? E mais outros 502 porquês em um único dia!); existe também uma cozinha que precisa ser arrumada, louças que devem ser lavadas, roupa suja para ser colocada na máquina, contas que precisam ser pagas, horas dirigindo pelas rodovias de Dallas e uma rotina diária totalmente ordinária!
Percebo, hoje, que é mais fácil alimentar a minha espiritualidade no meio do (vou chamar de) extraordinário, a saber: na intensidade da vida ministerial, nas atividades da igreja, nos – às vezes – extenuantes trabalhos diários, nas imensas pressões por causa das decisões urgentes, e, então, nos retiros, nos jejuns, nos momentos diários de solitude, nos períodos dedicados à meditação nas Escrituras. (De alguma maneira, todas essas atividades pareciam me encher de significado e me levavam a algum senso de importância. Sentia-me importante quando me reunia com outros para tomar uma decisão urgente, ou quando pregava no culto, ou aconselhava uma pessoa, ou instruía algum irmão, ou preparava-me em períodos de oração e jejum. A espiritualidade parecia alimentar-se muitas vezes desse extraordinário, da vida intensa, das coisas novas, dos desafios, dos projetos, das realizações e da expectativa daquilo que aconteceria no dia seguinte.)
A espiritualidade do ordinário, por outro lado, se desenvolve nos lugares comuns e na rotina diária. Ela nos convida a sondar o coração e a nos encontrarmos com Deus na cozinha, lavando louça; na sabedoria e mansidão, ao respondermos aos 502 porquês do filho de 4 anos;  no serviço (longe dos olhos da multidão), quando trocamos a sexta fralda suja de coco; na paciência, quando somos constantemente interrompidos naquilo que estamos fazendo. A espiritualidade ordinária nos leva da cozinha ao quarto; do quarto ao banheiro; do banheiro ao supermercado; dos púlpitos à sala de estar; das plataformas à lavanderia; dos encontros com pessoas públicas aos encontros com a nossa esposa e filhos pequenos; dos lugares onde todos nos vêem aos lugares onde apenas Deus nos vê.


sábado, agosto 14

Todas as coisas contribuem



Nenhuma autoridade terias sobre mim se de cima não te fosse dada. Jo 19.11


     O filho de Deus que nEle confia e lhe obedece, só é atingido pelo mal quando o Senhor permite.  Este fato é suficiente para fazer da nossa vida um constante gozo e ação de graças, pois “a vontade de Deus é a única coisa auspiciosa, alegre e gloriosa deste mundo “. E ela está operando em nosso favor, o tempo todo, com todo o poder; nada a poderá impedir, se estivermos submissos e crendo.
     Alguém que estava passando por um período de profunda aflição escreveu a um amigo o seguinte : É maravilhoso saber que, embora uma coisa nos pareça muito injusta, e nos pareça vinda de Deus para nós, e contribuirá para o nosso bem. Pois todas as coisas contribuem juntamente para o bem dos que amam a Deus, e nós o amamos. E mesmo no instante em que era traído, Cristo disse: Não beberei eu o cálice que o Pai me deu? Se estivermos vivendo no centro da vontade de Deus somos plenamente protegidos por Ele. Os ataques que o inimigo possa lançar contra nós através do pecado de outros não apenas não tem poder para nos fazer mal, mas como também são transformados em bênçãos.

segunda-feira, agosto 9

Então, como nos tornamos homens de oração?


Toda pessoa que ora sofre o açoite do inferno. E Satanás vai fazer tudo que puder para calar suas preces. Daniel já tinha provado a eficiência de sua oração sob Nabucodonozor e Belsazar. Agora, no reinado de Dario, Satanás inicia uma grande conspiração para calar as orações de Daniel. As orações do profeta tinham sacudido tanto o inferno, e o diabo ficou tão enfurecido, que organizou o governo inteiro da Babilônia contra ele.

Lembre-se, Daniel tinha sido colocado acima de todos os outros líderes do país; e esses políticos viam em Daniel sabedoria, respeito e uma preferência que os deixava com inveja. E agora então, conspiram contra ele: "Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa" (Daniel 6:4).

Daniel era inculpável, então os líderes da Babilônia não conseguiam lhe pegar em nenhum pecado. Finalmente concluíram que a única maneira de chegar ao profeta seria através do caminhar que ele tinha com Deus. Disseram: "Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus" (6:5). Quisera Deus que isso pudesse ser dito sobre nós hoje em dia.

Esses líderes sabiam que Daniel orava em direção a Jerusalém três vezes por dia. E atribuíam a preferência de que desfrutava às orações. Então executaram um plano para acabar com a oração. Como? Acredito que ficaram tentando ocupar o tempo de Daniel com atividades. Os co-presidentes procuravam lhe envolver em negócios importantes, do governo, para que não tivesse tempo de orar.

Amado, esse é um dos principais artifícios que Satanás usa contra todos os crentes. E é uma conspiração que prevalece especialmente no meio dos pastores. Se você perguntar a um pastor por que ele não ora, ele provavelmente dirá que não tem tempo. As obrigações de pastor lhe consomem tanto, que ele tem de usar todo o tempo que sobra para preparar os sermões.

A maioria dos cristãos cai na mesma tentação. Dizem: "O meu tempo é muito curto para eu orar. O trabalho me consome todo o tempo". Até as donas de casa afirmam: "Não tenho um minuto no dia para orar. Quando eu consigo vestir as crianças, deixar a casa limpa e preparar as refeições, o tempo acabou."

O filósofo Soren Kierkegaard se referiu às ocupações do cristão como sendo um narcótico. Ele observa que elas levam à uma propensão à dualidade mental. Ele diz que à medida que as pessoas se aprofundam em suas ocupações e negócios, o amor delas pela verdade é relegado ao esquecimento. Aí, com os estímulos intensos de suas atividades e a progressiva necessidade de tempo, torna-se impossível para elas entenderem o perigo em que entraram. Elas possuem o espelho da palavra de Deus, mas não conseguem se aquietar o tempo suficiente para verem o que ela reflete.

Acho que a pessoa ocupada que raramente ora, está pior do que aquela que tem uma doença grave. Por que? Porque progressivamente ela se adapta à situação. E com o tempo, ora cada vez menos e se torna cada vez menos consciente de Deus. Até que suas convicções se esvanecem, e as perde totalmente.

Daniel sabia que não conseguiria ficar um dia sem orar. Então continuou orando, mesmo seus colegas lhe jogando mais atribuições. Você conhece a história - finalmente conseguiram um decreto determinando a suspensão de toda oração por trinta dias. Era uma lei dirigida unicamente a Daniel. Porém, mesmo então, Daniel não suspendeu suas orações que sacudiam o inferno - e acabou na cova dos leões.

Pode-se imaginar o que teria motivado Daniel a orar com tanta intensidade. O que o levou a continuar orando, mesmo com um decreto de morte dirigido contra sua cabeça? Por que este homem de oitenta anos iria continuar derramando o coração junto ao Senhor com tanto fervor, quando o resto da igreja não buscava mais a Deus?

Pense no enorme esforço que Daniel teve de fazer para se dedicar à oração. Afinal de contas, ele morava na Nova York do seu tempo: na enorme, majestosa e rica Babilônia. E vivia num tempo de apatia espiritual - de bebedeiras, de busca de prazeres e de ganância no meio do povo de Deus. Além disso, era um líder atarefado com distrações por todos os lados.

Quero lhe dizer o seguinte: a oração não é algo que venha naturalmente à pessoa alguma, inclusive a Daniel. Um horário disciplinado para oração é fácil de começar, mas difícil de continuar. Tanto a nossa carne quanto o diabo conspiram contra ela. Então, como nos tornamos homens de oração?