terça-feira, novembro 9
O que fez o homem com suas próprias mãos
Na realidade, minha tendência é crer que há um Ser Supremo. Não acredito que tudo quanto existe surgiu por mero acaso. Creio que há um Criador em algum lugar…as pessoas matam-se umas às outras, as crianças pequenas morrem, passam fome, as mulheres estão sofrendo, há guerras em todos os lugares, se Deus tem tudo sob controle, você quer dizer que Deus dirige aquelas guerras ?
Mesmo um jornalista não regenerado sabia que aquilo não era certo. Deus não está governando este mundo. Ele não está reinando na terra. Graças a Deus que um dia Ele reinará ! Porém, exatamente agora SUA VONTADE não está sendo feita aqui, a não ser NA VIDA DAQUELES QUE SE ENTREGAM A ELE .
A Bíblia afirma que Deus não deseja que pessoa alguma pereça, mas que todos se ARREPENDAM (II Pe 3.9). È obvio que a vontade de Deus não está sendo levada a efeito.
Quando as pessoas aceitam o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, a vontade de Deus se cumpre em suas vidas.
Mas se Deus estivesse dirigindo as coisas e impondo a sua vontade, uma vez que Ele não quer que ninguém pereça, levaria todos a aceitarem a salvação hoje, e passaríamos para o milênio amanhã.
Sei que o Senhor fez o mundo e toda a abundância dele. Deus disse:
Dou a vocês o domínio sobre todas as obras das minhas mãos (Gen 1.26-28) e o que fez o homem com suas próprias mãos ?
terça-feira, novembro 2
A culpa é de quem ???
Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens – não provém do Pai, mas do mundo (I Jo 2.16).
Vamos evitar o jogo da culpa. Eu me lembro de ter gritado quando ainda era bem criança: “Não fuieu ! Não fui eu !” Transferir a culpa é praticamente um passatempo moderno. Então,quem podemos culpar pela nossa inclinação para o pecado ? Nossas mães ? Nossos pais ? Nossos avós ? Quer voltar por todas as gerações anteriores até a própria Eva ? Ou pegar uma página do diário de Adão e colocar a culpa em Deus – “É tua a culpa, Senhor, tu me fizeste assim!” Não !. Deus nos deu seu Espírito para que tenhamos poder, a sua Palavra para nos fortalecer, e o seu Filho para nos segurar quando caímos. Não podemos culpar a ninguém senão a nós mesmas quando escolhemos o pecado. E não podemos agradecer a ninguém, senão ao nosso Criador quandoEle escolhe nos salvar de nossos pecados…outra vez.
sexta-feira, outubro 22
Não adie o perdão
Perdão : uma ordem e uma escolha. Provavelmente, o segundo aspecto mais importante é que o perdão é uma escolha. Na verdade, é uma ordem de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; mas nós, como indivíduos, temos a opção de obedecer ou de desobedecer a essa ordem, pois nos foi dado o livre-arbítrio para fazermos escolhas. Fazer escolhas muitas vezes acarreta viver as conseqüências dessas escolhas.
A passagem mais familiar das Escrituras que ensina sobre o perdão é a de Mateus 6.9-13, conhecida como o Pai Nosso. Quando os discípulos pediram a Jesus para que lhe ensinassem a orar, Ele lhes disse para que orassem o Pai Nosso, em que encontramos o seguinte : “Perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores “. Depois de Jesus completar a oração, Ele retorna ao versículo e aprofunda a idéia apresentada ali, como para salientar sua importância: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai Celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai Celestial não lhes perdoará as ofensas”. Fica claro que a inclemência, ou ausência de perdão, pode nos trancar em uma prisão. O inimigo quer que fiquemos trancados na prisão da inclemência, ou da ausência de perdão, e que tranquemos outros na cela vizinha à nossa .
Não podemos permitir que a inclemência, ou a ausência de perdão, instale-se em nossa vida, nem por um dia sequer. As Escrituras ordenam-nos a não permitir que o sol se ponha sobre nossa ira (Ef 4.26). Por quê ? Porque a ira, bem como a inclemência, ou a ausência de perdão que a acompanha , envenena o espírito e cresce com o tempo, fornecendo uma porta de entrada para a atividade maligna. É bom pensar a respeito da inclemência, ou da ausência de perdão, como um luxo que não temos como sustentar.
Temos em nosso poder a habilidade de perdoar, porque o Senhor deu isso a nós cristãos. A obediência é a chave, e quanto mais cedo a usarmos, melhor. O inimigo nos diz que temos direito de nos agarrar à inclemência, ou à ausência de perdão e, de acordo com os padrões do mundo, provavelmente temos mesmo esse direito. Mas não estamos no mundo – somos cidadãos do céu; e, como tal, temos o poder de perdoar o imperdoável. As palavras de Jesus são verdadeiras; e ao conhecer a verdade e ao ser obediente a ela, podemos ter certeza que “ conhecer (emos) a verdade, a verdade nos libertará (...). Portanto, se o Filho os libertar, nós de fato seremos livres (Jô 8.32, 36).
Nada de cativeiro, nada de dor, nada de vítima, mas realmente livres !!!
terça-feira, outubro 19
Raiz de Rebelião
sexta-feira, outubro 15
Saiba como se defender desta influência - Parte II
terça-feira, outubro 12
Saiba se defender desta influência destrutiva - Parte I
segunda-feira, outubro 4
Rebeldia e seu significado
O profeta Isaías pronuncia um ai sobre Israel: "Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor" (Isaías 30:1). A palavra hebraica para "ai" aqui significa sofrimento profundo e dor. O que tinha feito o povo de Deus para magoá-Lo tão profundamente? E por que Ele o chamou rebelde? Afinal de contas, eles não eram pagãos - eram Seu próprio povo. Que pecado tão terrível cometeram para que os chamasse de rebeldes?A palavra que Isaías utiliza neste verso para referir-se à rebelião significa retrocesso, teimosia, desvio. Do que exatamente se desviou o povo de Deus? E o que aconteceu para que se desviassem?
Encontramos a resposta na próxima frase: "Para tomar conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito" (30:1). A frase "se cobrem, com uma cobertura" aqui significa que fazem seus próprios planos. Posto de maneira simples, Deus diz: "Meu povo já não Me consulta. Não Me buscam para receber direção e aconselhamento. Em vez disto, ependem do braço da carne. E cada vez que agem sem Me buscar, e vão ao mundo procurar ajuda, amontoam pecado sobre pecado. Deixaram de confiar no braço forte de Deus".
Hoje em dia, pensamos que rebeldia é se recusar a obedecer a palavra de Deus, e se voltar para as drogas, o álcool, a fornicação e outros pecados grosseiros. Mas a rebeldia a que Deus se refere aqui é muito mais dolorosa que estas coisas. O próprio povo do Senhor estava dizendo: "Não incomodemos Deus com isto; temos a sabedoria e a vontade para fazer por nós mesmos".
Entretanto, o povo de Deus sabia muito bem que devia confiar em Deus em qualquer situação, por mais insignificante que esta fosse. Os Salmos constantemente lhes recordavam isto: "Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas" (Salmo 36:7). "...porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo..." (57:1). "Porque tu tens sido o meu auxílio; então, à sombra das tuas asas me regozijarei" (63:7).
Agora o povo de Deus estava enfrentando uma grande crise. Os assírios tinham declarado guerra à Judá, e o poderoso inimigo se aproximava rapidamente com milhares de carros de guerra. Para Judá, esta era a maior de todas as crises. A situação parecia totalmente desesperadora.
Entretanto Judá não recorreu ao Senhor na crise. Ignoraram a Deus, e dependeram da própria capacidade. Primeiro, enviaram embaixadores ao Egito para pedir ao exército do faraó que lhes emprestasse cavalos para a batalha. A seguir, tentaram subornar o Egito para que combatesse por eles contra a Assíria. Em resumo, procuraram ajuda no ímpio: "Que descem ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito" (Isaías 30:2).
Pergunto-me por que nenhum dos líderes de Judá questionou: "O que fizeram nossos piedosos pais em situações ameaçadoras como esta? Afinal de contas, temos um grande histórico de ocasiões em que fomos libertados. Aonde procuraram conselho? Como encontraram ajuda na hora da necessidade?".
Poderiam ter se recordado da situação de Davi, quando o exército filisteu se espalhou pelo vale dos Refains. Davi tinha acabado de ser ungido rei de Israel, e não sabia o que fazer. A Bíblia diz: "Então consultou Davi a Deus, dizendo: Subirei contra os filisteus, e nas minhas mãos os entregarás?" (1 Crônicas 14:10).
Davi procurou direção somente da parte de Deus. Não pediu conselho a nenhum conselheiro, ainda que tivesse muitos sábios a seu redor com quem podia contar (e as escrituras dizem que há sabedoria na multidão de conselheiros). Mas Davi foi a Deus em oração, pedindo orientação específica. E o Senhor lhe deu: "E o Senhor lhe disse: Sobe, porque os entregarei nas tuas mãos" (14:10). Deus abençoou Davi com uma grande vitória, porque este O consultara.
Mas os filisteus de repente se reagruparam. Agora voltam a Israel com novo exército. Neste momento, Davi poderia ter raciocinado: "A estratégia que Deus nos deu contra o inimigo funcionou na primeira vez. Vamos seguir o mesmo plano outra vez. Mas Davi se recusou a depender de outra coisa que não fosse uma nova palavra de Deus. "E tornou Davi a consultar a Deus; e disse-lhe Deus: Não subirás atrás deles" (14:14 - itálicos são meus).
Acredito que não há dois planos de Deus que sejam iguais. E aqui o Senhor tinha uma nova estratégia para Davi. Ele o instrui assim: "Rodeia-os por detrás, e vem a eles por defronte das amoreiras; e há de ser que, ouvindo tu um ruído de marcha pelas copas das amoreiras, então sairás à peleja; porque Deus terá saído diante de ti, para ferir o exército dos filisteus" (14:14-15).
Eu lhe pergunto: que conselheiro militar daria esse conselho? E quem acreditaria em tal plano, se o tivesse escutado? Imagino os capitães israelitas dizendo: "Davi, você está dizendo que vamos ficar sentados até ouvir o vento soprar por cima das árvores? E é aí, então, que vamos atacar os filisteus, e esperar que Deus os ponha em nossas mãos? Você ficou louco?"
Nosso Deus tem caminhos que vão além de nossos meios humanos. Seus planos podem parecer totalmente tolos aos olhos dos homens. Mas nosso Deus atua de modo sobrenatural através de nossa obediência à Sua palavra pela fé: "E fez Davi como Deus lhe ordenara; e feriram o exército dos filisteus desde Gibeom até Gezer" (14:16).
segunda-feira, setembro 13
Oremos !
Oi pessoal,
Abaixo está uma carta escrita por uma pessoa que admiro muito, por seu amor e comprometimento com a restauração do nosso país.
Lembro-me de ainda adolescente ouvi-la pregar e ensinar como ninguém sobre os assuntos espirituais, a vida com Deus.
Mais tarde, tive o privilégio de ver de perto sua paixão pelo Brasil. Incontáveis jejuns, orações diárias nome por nome de cada cidade, de cada político, enfim, essa é uma mulher incansável na batalha pelo resgate do Brasil.
Por isso, publico aqui sua carta sobre as eleições que se aproximam. Com vocês, com muito carinho e respeito, as palavras da Ap Valnice Milhomens:
Amado(a) companheiro(a) no projeto de redenção nacional,
Graça e paz lhe sejam multiplicadas!
Venho à sua presença hoje, rogando sua permissão para compartilhar algo que considero de extrema importância dentro do projeto de redenção de nossa Pátria, que estou certa ser seu sonho e nosso.
Todos nós, ministros do Evangelho de Jesus Cristo, certamente temos gemido e clamado pela redenção da nossa nação. Sonhamos com um Brasil verdadeiramente cristão. Trabalhamos para ver os valores do Reino de Deus vividos em todos os segmentos da sociedade. Choramos por leis que se criam e políticas de governo que ferem nossos princípios. Cremos ser possível ver uma nação transformada em nossa geração. Para tanto precisamos estar unidos na oração e no trabalho.
Certamente uma das áreas que precisa ser profundamente afetada, é a política. Nunca teremos leis justas com legisladores injustos. A história mostra que há um desencadear da manifestação de Deus na nação, transformando-a, quando seus dirigentes máximos são aliançados com Ele e dele dependem para governar.
Nunca em nossa história precisamos tanto estar unidos diante de Deus, em oração, com um só espírito a favor das próximas eleições. Muitas causas, em relação aos valores do Cristianismo, ganhas no Parlamento, por instrumentalidade dos nossos devotados parlamentares cristãos, são hoje ameaçadas pelo decreto do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3).
Uma verdadeira tentativa de impor a filosofia do desconstrutivismo. Desde o Planalto ao parlamento estadual temos uma oportunidade de ver Deus agir nas eleições de outubro. 2 Crônicas 7:14 sempre nos lembrará que é nossa a responsabilidade de levar a nação nos ombros do arrependimento e da oração para que as mudanças ocorram.
Como é sabido, a Senadora Marina Silva é oficialmente pré-candidata à Presidência da República. A partir do dia 10 de junho, é candidata. Trata-se de uma filha de Deus cujo caráter irrepreensível é um testemunho vivo do seu novo nascimento e consagração. Sua vida de oração é um exemplo a ser seguido. Sua dependência de Deus e determinação de buscar a vontade do Pai é uma constante em todas as suas decisões. Sua vida de mulher pública é sem mancha. A prática dos valores cristãos e as marcas do caráter de Cristo em seu caráter são evidenciadas em tudo quanto diz e faz.
Sua competência política e administrativa, incontestável. Seu prestígio nacional e internacional manifesta o reconhecimento do seu valor moral, ético e político. Sabendo que “o temor de Yahweh é o princípio da sabedoria,” e que “bem-aventurada é a nação cujo Deus é Yahweh,” sonhar com alguém com esse perfil na Presidência da República, nunca esteve tão próximo da real possibilidade. É por atestar essas marcas na pessoa de nossa irmã Marina, crendo que Deus poderá usá-la no projeto redentivo da nação, e convicta de que chegou a hora de aliar a intercessão ao trabalho, que me disponho a fazer tudo que me for possível para testemunhar a seu favor, recomendando-a como a melhor escolha do momento na corrida ao Planalto.
Grande parte do mundo evangélico não conhece a Senadora. Outra não sabe que ela é crente, pois sempre manteve uma postura ética e discreta em relação à fé, embora não perca oportunidade de testemunhar de Cristo. Desde dezembro de 2002 tenho tido a oportunidade de orar com nossa irmã. Na maioria das vezes pelo telefone, a seu pedido. Venho, portanto, acompanhando o seu testemunho por todo este tempo. Hoje, diante do chamado a ela confiado, prontifiquei-me a ser sua intercessora pessoal e dispor-me a servir em tudo quanto está ao meu alcance para que o ideal de alguém cheio do Espírito Santo à frente da Pátria não seja um mero sonho, mas uma feliz realidade. Hoje integro a Comissão Evangélica pró Marina e tenho a responsabilidade de mobilizar intercessores e tornar este projeto conhecido na maior esfera possível do nosso segmento.
Permita-me, pois, amado (a) companheiro (a) nas lides do Reino, pedir-lhe algumas coisas, como uma simples serva a serviço desta causa:
1. Que mobilize seu povo para orar intensamente por Marina Silva. Gostaria que, se possível, nos enviasse e-mails de intercessores que desejam abraçar esse ministério de intercessão. Ela carece de grande cobertura de oração. Veja que força organizada se opõe a ela: “Gays lançam ofensiva contra Marina Silva e tentam politizar Parada Gay em ano eleitoral.”…”A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, ganhou a antipatia de entidades que representam a comunidade LGBT” … “Infelizmente ela não merece o voto de nem uma pessoa, familiar ou amigo LGBT”. Com ela ocorre o que aconteceu com Daniel:
“Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta. Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus” (Dn 6:5,6).
2. Passe esta mensagem a quantos puder.
3. Caso tenha uma mala direta de lideranças evangélicas, não ousaria pedir-lha, mas perguntaria sobre a possibilidade de envio à sua mala direta de informes desse projeto.
Rogo ao Pai que a plenitude das bênçãos garantidas por Cristo Jesus seja plena em sua vida e ministério. Que tudo quanto lhe diz respeito conheça a cada instante o toque da graça Divina.
No amor do Messias, a serviço do Reino, por uma nação redimida,
Valnice Milhomens
quinta-feira, setembro 9
Prossiga !
Cá está uma incrível palavra para toda cana quebrada que estiver lendo essa mensagem. Não importa o quanto está quebrado, o quanto se dobrou diante do dilúvio de provações.
domingo, setembro 5
A vida cristã
quarta-feira, setembro 1
Há quanto tempo Golias te persegue ?
inimigos antigos dos israelitas. Josué os expulsou da terra prometida trezentos
anos antes. Ele destruiu todos, menos os que moravam em três cidades:
Gaza, Gate e Asdode. Gate gerava gigantes assim como as sequóias
no parque nacional de Yosemite. Adivinhe onde Golias foi criado. Você vê
a letra G em sua jaqueta? Colégio de Gate. Seus antepassados eram para
os hebreus o que os piratas eram para a marinha de Sua Majestade.
Os soldados de Saul viram Golias e murmuraram: “De novo, não.
Meu pai lutou contra o pai dele. Meu avô lutou contra o avô dele”.
Você já resmungou coisas semelhantes: “Estou ficando viciado em
trabalho como meu pai.”; “O divórcio atravessa nossa árvore genealógica
como um perene galho de carvalho.”; “Minha mãe também não consegue
manter uma amizade. Será que isso nunca vai parar?”
Golias: o valentão de longa data do vale, mais duro do que carne de
segunda, rosna mais do que dois dobermanns. Ele está à sua espera pela manhã
e vem atormentá-lo à noite. Ele perseguiu seus antepassados e agora
surge diante de você; impede a passagem do sol e o deixa na sombra da
dúvida. “Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram
atônitos e apavorados”.
Mas o que estou dizendo para você? Você conhece Golias. Você
reconhece o andar dele e recua diante de suas palavras.
Você conhece a voz dele — mas é ela tudo o que você ouve? Davi
viu e ouviu mais. Leia as primeiras palavras que ele pronunciou, não só na
batalha, mas na Bíblia: “Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu
lado: ‘O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra
de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do
Deus vivo?’”
Davi aparece falando sobre Deus. Os soldados nada mencionaram
sobre ele, os irmãos nunca falaram seu nome, mas Davi entra em cena
e levanta a questão do Deus vivo. Ele faz o mesmo com o rei Saul: nãojoga conversa fora falando sobre a batalha ou fazendo perguntas sobre as
chances de vitória. Ele traz somente um recado de Deus: “O SENHOR
que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos
desse filisteu”
Deus te livrará do GOLIAS que atormenta tua vida, creia !!!
terça-feira, agosto 17
O Nevoeiro do Coração Partido
Se você já foi traído por um amigo, sabe o que estou dizendo. Se já foi abandonado por um cônjuge ou um pai, já viu esse nevoeiro. Se já colocou uma pá de terra sobre o caixão de um ente querido ou ficou vigiando junto ao leito de alguém que ama, você reconhece também esta nuvem.
Se já esteve neste nevoeiro, ou está nele agora, pode estar certo de uma coisa — não se encontra sozinho. Até o mais esperto dos capitães da marinha já perdeu o rumo ao aparecer essa nuvem indesejada. Como disse certo comediante: “Se os corações partidos fossem anúncios, todos apareceríamos na televisão.”
Faça um retrospecto dos últimos dois ou três meses. Quantos corações partidos encontrou? Quantos espíritos feridos teve ocasião de observar? Quantas histórias de tragédias chegou a ler?
Minha própria reflexão é cautelosa:
- A mulher que perdeu o marido e o filho num terrível acidente automobilístico.
- A atraente mãe de três crianças que foi abandonada pelo cônjuge.
- O garoto atropelado e morto por um caminhão de lixo, quando saía do ônibus da escola. A mãe, que o esperava, testemunhou a tragédia.
- Os pais que encontraram o filho adolescente morto na floresta atrás de sua casa. Ele se enforcara com o próprio cinto numa árvore.
A lista continua indefinidamente. Tragédias nebulosas. Como cegam nossa visão e destroem os nossos sonhos. Esqueça todas as grandes esperanças de alcançar o mundo. Esqueça todos os planos de mudar a sociedade. Esqueça todas as aspirações de mover montanhas. Esqueça tudo isso. S6 me ajude a atravessar a noite.
O sofrimento do coração partido.
Venha comigo assistir aquela que foi talvez a noite mais enevoada da história. A cena é muito simples, você vai reconhecê-la rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. O chão coberto de pedras grandes. Um muro baixo de pedras. Uma noite escura, muito escura.
Veja agora o quadro. Olhe atentamente através da folhagem sombria. Vê aquela pessoa?
Vê aquela figura solitária? O que ele está fazendo? Deitado no chão. O rosto manchado de terra e lágrimas. Os punhos batendo no solo. Os olhos arregalados com o estupor do medo. O cabelo emaranhado por causa do suor salgado. Será aquilo sangue em sua testa?
Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsêmani.
Você talvez tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado junto a uma grande rocha. Um alvo manto. Mãos pacificamente unidas em oração. Um olhar sereno em seu rosto. Um halo sobre a sua cabeça. Um raio de luz do céu, iluminando seu cabelo castanho dourado.
Eu não sou artista, mas posso dizer-lhe algo. O homem que pintou esse quadro não usou o evangelho de Marcos como modelo. Veja o que Marcos escreveu sobre aquela noite penosa:
“Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.
E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.
Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.”[1]
Observe estas frases: “Começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.” “Minha alma está profundamente triste.” “E, adiantando-se um pouco,prostrou-se em terra.”
Este parece um quadro de um Jesus santo, repousando na palma de Deus? De modo algum. Marcos usou tinta preta para descrever esta cena. Vemos um Jesus agonizante, lutando e se esforçando. Vemos um “homem de dores”.[2] Vemos um homem enfrentando o medo, em luta com os compromissos e ansiando por alívio.
Vemos Jesus no nevoeiro de um coração partido.
O escritor de Hebreus iria dizer mais tarde, “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte”.[3]
Que descrição! Jesus sofrendo. Jesus às portas do medo. Jesus não está revestido de santidade, mas de humanidade.
Da próxima vez que o nevoeiro o envolver, você faria bem em lembrar-se de Jesus no jardim. Da próxima vez em que pensar que ninguém compreende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade o convencer de que ninguém se importa, vá visitar o Getsêmani. E da próxima vez em que ficar imaginando se Deus realmente percebe a dor que prevalece neste poeirento planeta, ouça-o suplicando entre as árvores retorcidas.
Este é o meu ponto. Ver Deus desse modo faz maravilhas em relação ao nosso próprio sofrimento. Deus jamais foi tão humano quanto nessa hora. Deus jamais esteve mais próximo de nós do que quando sofreu. A Encarnação jamais foi tão cumprida quanto no jardim.
Como resultado, o tempo passado no nevoeiro da dor poderia ser o maior dom de Deus. Poderia ser a hora em que finalmente vemos nosso Criador. E verdade que no sofrimento Deus se assemelha mais ao homem; talvez em nosso sofrimento possamos ver a Deus como nunca antes.
Da próxima vez em que você for chamado para sofrer, observe. Talvez esse seja o ponto mais próximo em que vai estar de Deus. Preste muita atenção. Pode muito bem ser que a mão que se estende para guiá-lo para fora do nevoeiro esteja traspassada.
[1] Marcos 14:32-42
[2] Isaias 53:3
[3] Hebreus 5:7, o grifo é meu.
Copyright © 1999 Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados.
Deus te abençoe!
Para meditar
Espiritualidade Ordinária
Percebo, hoje, que é mais fácil alimentar a minha espiritualidade no meio do (vou chamar de) extraordinário, a saber: na intensidade da vida ministerial, nas atividades da igreja, nos – às vezes – extenuantes trabalhos diários, nas imensas pressões por causa das decisões urgentes, e, então, nos retiros, nos jejuns, nos momentos diários de solitude, nos períodos dedicados à meditação nas Escrituras. (De alguma maneira, todas essas atividades pareciam me encher de significado e me levavam a algum senso de importância. Sentia-me importante quando me reunia com outros para tomar uma decisão urgente, ou quando pregava no culto, ou aconselhava uma pessoa, ou instruía algum irmão, ou preparava-me em períodos de oração e jejum. A espiritualidade parecia alimentar-se muitas vezes desse extraordinário, da vida intensa, das coisas novas, dos desafios, dos projetos, das realizações e da expectativa daquilo que aconteceria no dia seguinte.)
A espiritualidade do ordinário, por outro lado, se desenvolve nos lugares comuns e na rotina diária. Ela nos convida a sondar o coração e a nos encontrarmos com Deus na cozinha, lavando louça; na sabedoria e mansidão, ao respondermos aos 502 porquês do filho de 4 anos; no serviço (longe dos olhos da multidão), quando trocamos a sexta fralda suja de coco; na paciência, quando somos constantemente interrompidos naquilo que estamos fazendo. A espiritualidade ordinária nos leva da cozinha ao quarto; do quarto ao banheiro; do banheiro ao supermercado; dos púlpitos à sala de estar; das plataformas à lavanderia; dos encontros com pessoas públicas aos encontros com a nossa esposa e filhos pequenos; dos lugares onde todos nos vêem aos lugares onde apenas Deus nos vê.
…
sábado, agosto 14
Todas as coisas contribuem
segunda-feira, agosto 9
Então, como nos tornamos homens de oração?
Toda pessoa que ora sofre o açoite do inferno. E Satanás vai fazer tudo que puder para calar suas preces. Daniel já tinha provado a eficiência de sua oração sob Nabucodonozor e Belsazar. Agora, no reinado de Dario, Satanás inicia uma grande conspiração para calar as orações de Daniel. As orações do profeta tinham sacudido tanto o inferno, e o diabo ficou tão enfurecido, que organizou o governo inteiro da Babilônia contra ele.
Lembre-se, Daniel tinha sido colocado acima de todos os outros líderes do país; e esses políticos viam em Daniel sabedoria, respeito e uma preferência que os deixava com inveja. E agora então, conspiram contra ele: "Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa" (Daniel 6:4).
Daniel era inculpável, então os líderes da Babilônia não conseguiam lhe pegar em nenhum pecado. Finalmente concluíram que a única maneira de chegar ao profeta seria através do caminhar que ele tinha com Deus. Disseram: "Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus" (6:5). Quisera Deus que isso pudesse ser dito sobre nós hoje em dia.
Esses líderes sabiam que Daniel orava em direção a Jerusalém três vezes por dia. E atribuíam a preferência de que desfrutava às orações. Então executaram um plano para acabar com a oração. Como? Acredito que ficaram tentando ocupar o tempo de Daniel com atividades. Os co-presidentes procuravam lhe envolver em negócios importantes, do governo, para que não tivesse tempo de orar.
Amado, esse é um dos principais artifícios que Satanás usa contra todos os crentes. E é uma conspiração que prevalece especialmente no meio dos pastores. Se você perguntar a um pastor por que ele não ora, ele provavelmente dirá que não tem tempo. As obrigações de pastor lhe consomem tanto, que ele tem de usar todo o tempo que sobra para preparar os sermões.
A maioria dos cristãos cai na mesma tentação. Dizem: "O meu tempo é muito curto para eu orar. O trabalho me consome todo o tempo". Até as donas de casa afirmam: "Não tenho um minuto no dia para orar. Quando eu consigo vestir as crianças, deixar a casa limpa e preparar as refeições, o tempo acabou."
O filósofo Soren Kierkegaard se referiu às ocupações do cristão como sendo um narcótico. Ele observa que elas levam à uma propensão à dualidade mental. Ele diz que à medida que as pessoas se aprofundam em suas ocupações e negócios, o amor delas pela verdade é relegado ao esquecimento. Aí, com os estímulos intensos de suas atividades e a progressiva necessidade de tempo, torna-se impossível para elas entenderem o perigo em que entraram. Elas possuem o espelho da palavra de Deus, mas não conseguem se aquietar o tempo suficiente para verem o que ela reflete.
Acho que a pessoa ocupada que raramente ora, está pior do que aquela que tem uma doença grave. Por que? Porque progressivamente ela se adapta à situação. E com o tempo, ora cada vez menos e se torna cada vez menos consciente de Deus. Até que suas convicções se esvanecem, e as perde totalmente.
Daniel sabia que não conseguiria ficar um dia sem orar. Então continuou orando, mesmo seus colegas lhe jogando mais atribuições. Você conhece a história - finalmente conseguiram um decreto determinando a suspensão de toda oração por trinta dias. Era uma lei dirigida unicamente a Daniel. Porém, mesmo então, Daniel não suspendeu suas orações que sacudiam o inferno - e acabou na cova dos leões.
Pode-se imaginar o que teria motivado Daniel a orar com tanta intensidade. O que o levou a continuar orando, mesmo com um decreto de morte dirigido contra sua cabeça? Por que este homem de oitenta anos iria continuar derramando o coração junto ao Senhor com tanto fervor, quando o resto da igreja não buscava mais a Deus?
Pense no enorme esforço que Daniel teve de fazer para se dedicar à oração. Afinal de contas, ele morava na Nova York do seu tempo: na enorme, majestosa e rica Babilônia. E vivia num tempo de apatia espiritual - de bebedeiras, de busca de prazeres e de ganância no meio do povo de Deus. Além disso, era um líder atarefado com distrações por todos os lados.
Quero lhe dizer o seguinte: a oração não é algo que venha naturalmente à pessoa alguma, inclusive a Daniel. Um horário disciplinado para oração é fácil de começar, mas difícil de continuar. Tanto a nossa carne quanto o diabo conspiram contra ela. Então, como nos tornamos homens de oração?