sexta-feira, outubro 22

Não adie o perdão

     


     Perdão : uma ordem e uma escolha. Provavelmente, o segundo aspecto mais importante é que o perdão é uma escolha.  Na verdade, é uma ordem de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; mas nós, como indivíduos, temos a opção de obedecer ou de desobedecer a essa ordem, pois nos foi dado o livre-arbítrio para fazermos escolhas. Fazer escolhas muitas vezes acarreta viver as conseqüências dessas escolhas.
     A passagem mais familiar das Escrituras que ensina sobre o perdão é a de Mateus 6.9-13, conhecida como o Pai Nosso. Quando os discípulos pediram a Jesus para que lhe ensinassem a orar, Ele lhes disse para que orassem o Pai Nosso, em que encontramos o seguinte :  “Perdoa nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores “. Depois de Jesus completar a oração, Ele retorna ao versículo e  aprofunda a idéia apresentada ali, como para salientar sua importância: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai Celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai Celestial não lhes perdoará as ofensas”. Fica claro que a inclemência, ou ausência de perdão, pode nos trancar em uma prisão. O inimigo quer que fiquemos trancados na prisão da inclemência, ou da ausência de perdão, e que tranquemos outros na cela vizinha à nossa .
     Não podemos permitir que a inclemência, ou a ausência de perdão, instale-se em nossa vida, nem por um dia sequer. As  Escrituras ordenam-nos a não permitir que o sol se ponha sobre nossa ira (Ef 4.26). Por quê ? Porque a ira, bem como a inclemência, ou a ausência de perdão que a acompanha , envenena o espírito e cresce com o tempo, fornecendo uma porta de entrada para a atividade maligna. É bom pensar a respeito da inclemência, ou da ausência de perdão, como um luxo que não temos como sustentar.
     Temos em nosso poder a habilidade de perdoar, porque o Senhor deu isso a nós cristãos. A obediência é a chave, e quanto mais cedo a usarmos, melhor. O inimigo nos diz que temos direito de nos agarrar à inclemência, ou à ausência de perdão e, de acordo com os padrões do mundo, provavelmente temos mesmo esse direito. Mas não estamos no mundo – somos cidadãos do céu; e, como tal, temos o poder de perdoar o imperdoável. As palavras de Jesus são verdadeiras; e ao conhecer a verdade e ao ser obediente a ela, podemos ter certeza que “ conhecer (emos) a verdade, a verdade nos libertará (...). Portanto, se o Filho os libertar, nós de fato seremos livres (Jô 8.32, 36).
     Nada de cativeiro, nada de dor, nada de vítima, mas realmente livres !!!

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