terça-feira, agosto 17

O Nevoeiro do Coração Partido






Oi pessoal,
Recebi este texto do Max Lucado e compartilho com vocês. Foi edificante para mim, e espero que seja para vocês também! Veja:
O nevoeiro do coração partidode Max Lucado
É um nevoeiro escuro que aprisiona furtivamente a alma e se recusa a ir embora. É uma neblina silenciosa que esconde o sol e chama as trevas. É uma nuvem pesada que não honra qualquer hora nem respeita quem quer que seja. Depressão, desânimo, desapontamento, dúvida… todos são companheiros desta presença temida.




O nevoeiro do coração partido desorienta a nossa vida. Ele torna difícil ver o caminho. Abaixe as suas luzes. Limpe o pára-brisa. Ande mais devagar. Faça o que quiser, nada ajuda. Quando este nevoeiro nos rodeia, nossa visão fica bloqueada e o amanhã está para sempre distante. Quando esta escuridão ondulada nos envolve, as palavras mais sinceras de ajuda e esperança não passam de frases vazias.
Se você já foi traído por um amigo, sabe o que estou dizendo. Se já foi abandonado por um cônjuge ou um pai, já viu esse nevoeiro. Se já colocou uma pá de terra sobre o caixão de um ente querido ou ficou vigiando junto ao leito de alguém que ama, você reconhece também esta nuvem.
Se já esteve neste nevoeiro, ou está nele agora, pode estar certo de uma coisa — não se encontra sozinho. Até o mais esperto dos capitães da marinha já perdeu o rumo ao aparecer essa nuvem indesejada. Como disse certo comediante: “Se os corações partidos fossem anúncios, todos apareceríamos na televisão.”
Faça um retrospecto dos últimos dois ou três meses. Quantos corações partidos encontrou? Quantos espíritos feridos teve ocasião de observar? Quantas histórias de tragédias chegou a ler?
Minha própria reflexão é cautelosa:
- A mulher que perdeu o marido e o filho num terrível acidente automobilístico.
- A atraente mãe de três crianças que foi abandonada pelo cônjuge.
- O garoto atropelado e morto por um caminhão de lixo, quando saía do ônibus da escola. A mãe, que o esperava, testemunhou a tragédia.
- Os pais que encontraram o filho adolescente morto na floresta atrás de sua casa. Ele se enforcara com o próprio cinto numa árvore.

A lista continua indefinidamente. Tragédias nebulosas. Como cegam nossa visão e destroem os nossos sonhos. Esqueça todas as grandes esperanças de alcançar o mundo. Esqueça todos os planos de mudar a sociedade. Esqueça todas as aspirações de mover montanhas. Esqueça tudo isso. S6 me ajude a atravessar a noite.
O sofrimento do coração partido.
Venha comigo assistir aquela que foi talvez a noite mais enevoada da história. A cena é muito simples, você vai reconhecê-la rapidamente. Um bosque de oliveiras retorcidas. O chão coberto de pedras grandes. Um muro baixo de pedras. Uma noite escura, muito escura.
Veja agora o quadro. Olhe atentamente através da folhagem sombria. Vê aquela pessoa?
Vê aquela figura solitária? O que ele está fazendo? Deitado no chão. O rosto manchado de terra e lágrimas. Os punhos batendo no solo. Os olhos arregalados com o estupor do medo. O cabelo emaranhado por causa do suor salgado. Será aquilo sangue em sua testa?
Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsêmani.
Você talvez tenha visto o retrato clássico de Cristo no jardim. Ajoelhado junto a uma grande rocha. Um alvo manto. Mãos pacificamente unidas em oração. Um olhar sereno em seu rosto. Um halo sobre a sua cabeça. Um raio de luz do céu, iluminando seu cabelo castanho dourado.
Eu não sou artista, mas posso dizer-lhe algo. O homem que pintou esse quadro não usou o evangelho de Marcos como modelo. Veja o que Marcos escreveu sobre aquela noite penosa:
“Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai.
E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres.
Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras. Voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
E veio pela terceira vez e disse-lhes: Ainda dormis e repousais! Basta! Chegou a hora; o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.”[1]
Observe estas frases: “Começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia.” “Minha alma está profundamente triste.” “E, adiantando-se um pouco,prostrou-se em terra.”
Este parece um quadro de um Jesus santo, repousando na palma de Deus? De modo algum. Marcos usou tinta preta para descrever esta cena. Vemos um Jesus agonizante, lutando e se esforçando. Vemos um “homem de dores”.[2] Vemos um homem enfrentando o medo, em luta com os compromissos e ansiando por alívio.
Vemos Jesus no nevoeiro de um coração partido.
O escritor de Hebreus iria dizer mais tarde, “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte”.[3]
Que descrição! Jesus sofrendo. Jesus às portas do medo. Jesus não está revestido de santidade, mas de humanidade.
Da próxima vez que o nevoeiro o envolver, você faria bem em lembrar-se de Jesus no jardim. Da próxima vez em que pensar que ninguém compreende, releia o capítulo 14 de Marcos. Da próxima vez que a autopiedade o convencer de que ninguém se importa, vá visitar o Getsêmani. E da próxima vez em que ficar imaginando se Deus realmente percebe a dor que prevalece neste poeirento planeta, ouça-o suplicando entre as árvores retorcidas.
Este é o meu ponto. Ver Deus desse modo faz maravilhas em relação ao nosso próprio sofrimento. Deus jamais foi tão humano quanto nessa hora. Deus jamais esteve mais próximo de nós do que quando sofreu. A Encarnação jamais foi tão cumprida quanto no jardim.
Como resultado, o tempo passado no nevoeiro da dor poderia ser o maior dom de Deus. Poderia ser a hora em que finalmente vemos nosso Criador. E verdade que no sofrimento Deus se assemelha mais ao homem; talvez em nosso sofrimento possamos ver a Deus como nunca antes.
Da próxima vez em que você for chamado para sofrer, observe. Talvez esse seja o ponto mais próximo em que vai estar de Deus. Preste muita atenção. Pode muito bem ser que a mão que se estende para guiá-lo para fora do nevoeiro esteja traspassada.
[1] Marcos 14:32-42
[2] Isaias 53:3
[3] Hebreus 5:7, o grifo é meu.

Copyright © 1999 Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados.
Deus te abençoe!

Para meditar




Espiritualidade Ordinária

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Oi gente, aqui é o Gustavo.
Há alguns dias, voltamos para Dallas. Tempo de aprendizado e crescimento em todas as áreas da vida. Diferentemente da Ana, sou mais introvertido e calado. Gosto do silêncio e de estar sozinho. Prefiro os retiros aos eventos; o silêncio, ao barulho; as montanhas, às plataformas; os desertos, às festas. Alimento a  minha espiritualidade no retiro, no silêncio, na quietude e na solidão. Agora, por exemplo, são duas horas da manhã. Vim para o escritório a fim de estar a sós com Deus no silêncio da noite do Texas. Mas enquanto do lado de fora reina o silêncio, do lado de dentro, o meu coração continua cheio de palavras, lembranças, perguntas e pensamentos. Nem sempre é fácil aquietar a alma e silenciar o coração… E muitas vezes, o esforço  é em vão. O coração quer falar, gritar, pensar, redirecionar a vida e chamar a nossa atenção para outros valores, outrora esquecidos, deixados dentro da gaveta da nossa alma.


Aqui em Dallas vivemos o ordinário, o comum, o corriqueiro da vida humana. Não existem grandes decisões a serem tomadas, sermões a serem preparados, cultos onde iremos cantar ou pregar, reuniões e mais reuniões para decidir alguma questão “importante.” Existe, pelo contrário, uma criança de 1 ano que precisa que alguém lhe troque a fralda suja de coco (às vezes, 6 vezes por dia!), um menino de 4 anos que deseja brincar e entrou na fase dos porquês (“Pai, por que eu tenho que entrar no carro? Por que eu tenho que sair do carro? Por que eu tenho que comer agora? Por que eu não posso comer chocolate no almoço? E mais outros 502 porquês em um único dia!); existe também uma cozinha que precisa ser arrumada, louças que devem ser lavadas, roupa suja para ser colocada na máquina, contas que precisam ser pagas, horas dirigindo pelas rodovias de Dallas e uma rotina diária totalmente ordinária!
Percebo, hoje, que é mais fácil alimentar a minha espiritualidade no meio do (vou chamar de) extraordinário, a saber: na intensidade da vida ministerial, nas atividades da igreja, nos – às vezes – extenuantes trabalhos diários, nas imensas pressões por causa das decisões urgentes, e, então, nos retiros, nos jejuns, nos momentos diários de solitude, nos períodos dedicados à meditação nas Escrituras. (De alguma maneira, todas essas atividades pareciam me encher de significado e me levavam a algum senso de importância. Sentia-me importante quando me reunia com outros para tomar uma decisão urgente, ou quando pregava no culto, ou aconselhava uma pessoa, ou instruía algum irmão, ou preparava-me em períodos de oração e jejum. A espiritualidade parecia alimentar-se muitas vezes desse extraordinário, da vida intensa, das coisas novas, dos desafios, dos projetos, das realizações e da expectativa daquilo que aconteceria no dia seguinte.)
A espiritualidade do ordinário, por outro lado, se desenvolve nos lugares comuns e na rotina diária. Ela nos convida a sondar o coração e a nos encontrarmos com Deus na cozinha, lavando louça; na sabedoria e mansidão, ao respondermos aos 502 porquês do filho de 4 anos;  no serviço (longe dos olhos da multidão), quando trocamos a sexta fralda suja de coco; na paciência, quando somos constantemente interrompidos naquilo que estamos fazendo. A espiritualidade ordinária nos leva da cozinha ao quarto; do quarto ao banheiro; do banheiro ao supermercado; dos púlpitos à sala de estar; das plataformas à lavanderia; dos encontros com pessoas públicas aos encontros com a nossa esposa e filhos pequenos; dos lugares onde todos nos vêem aos lugares onde apenas Deus nos vê.


sábado, agosto 14

Todas as coisas contribuem



Nenhuma autoridade terias sobre mim se de cima não te fosse dada. Jo 19.11


     O filho de Deus que nEle confia e lhe obedece, só é atingido pelo mal quando o Senhor permite.  Este fato é suficiente para fazer da nossa vida um constante gozo e ação de graças, pois “a vontade de Deus é a única coisa auspiciosa, alegre e gloriosa deste mundo “. E ela está operando em nosso favor, o tempo todo, com todo o poder; nada a poderá impedir, se estivermos submissos e crendo.
     Alguém que estava passando por um período de profunda aflição escreveu a um amigo o seguinte : É maravilhoso saber que, embora uma coisa nos pareça muito injusta, e nos pareça vinda de Deus para nós, e contribuirá para o nosso bem. Pois todas as coisas contribuem juntamente para o bem dos que amam a Deus, e nós o amamos. E mesmo no instante em que era traído, Cristo disse: Não beberei eu o cálice que o Pai me deu? Se estivermos vivendo no centro da vontade de Deus somos plenamente protegidos por Ele. Os ataques que o inimigo possa lançar contra nós através do pecado de outros não apenas não tem poder para nos fazer mal, mas como também são transformados em bênçãos.

segunda-feira, agosto 9

Então, como nos tornamos homens de oração?


Toda pessoa que ora sofre o açoite do inferno. E Satanás vai fazer tudo que puder para calar suas preces. Daniel já tinha provado a eficiência de sua oração sob Nabucodonozor e Belsazar. Agora, no reinado de Dario, Satanás inicia uma grande conspiração para calar as orações de Daniel. As orações do profeta tinham sacudido tanto o inferno, e o diabo ficou tão enfurecido, que organizou o governo inteiro da Babilônia contra ele.

Lembre-se, Daniel tinha sido colocado acima de todos os outros líderes do país; e esses políticos viam em Daniel sabedoria, respeito e uma preferência que os deixava com inveja. E agora então, conspiram contra ele: "Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa" (Daniel 6:4).

Daniel era inculpável, então os líderes da Babilônia não conseguiam lhe pegar em nenhum pecado. Finalmente concluíram que a única maneira de chegar ao profeta seria através do caminhar que ele tinha com Deus. Disseram: "Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus" (6:5). Quisera Deus que isso pudesse ser dito sobre nós hoje em dia.

Esses líderes sabiam que Daniel orava em direção a Jerusalém três vezes por dia. E atribuíam a preferência de que desfrutava às orações. Então executaram um plano para acabar com a oração. Como? Acredito que ficaram tentando ocupar o tempo de Daniel com atividades. Os co-presidentes procuravam lhe envolver em negócios importantes, do governo, para que não tivesse tempo de orar.

Amado, esse é um dos principais artifícios que Satanás usa contra todos os crentes. E é uma conspiração que prevalece especialmente no meio dos pastores. Se você perguntar a um pastor por que ele não ora, ele provavelmente dirá que não tem tempo. As obrigações de pastor lhe consomem tanto, que ele tem de usar todo o tempo que sobra para preparar os sermões.

A maioria dos cristãos cai na mesma tentação. Dizem: "O meu tempo é muito curto para eu orar. O trabalho me consome todo o tempo". Até as donas de casa afirmam: "Não tenho um minuto no dia para orar. Quando eu consigo vestir as crianças, deixar a casa limpa e preparar as refeições, o tempo acabou."

O filósofo Soren Kierkegaard se referiu às ocupações do cristão como sendo um narcótico. Ele observa que elas levam à uma propensão à dualidade mental. Ele diz que à medida que as pessoas se aprofundam em suas ocupações e negócios, o amor delas pela verdade é relegado ao esquecimento. Aí, com os estímulos intensos de suas atividades e a progressiva necessidade de tempo, torna-se impossível para elas entenderem o perigo em que entraram. Elas possuem o espelho da palavra de Deus, mas não conseguem se aquietar o tempo suficiente para verem o que ela reflete.

Acho que a pessoa ocupada que raramente ora, está pior do que aquela que tem uma doença grave. Por que? Porque progressivamente ela se adapta à situação. E com o tempo, ora cada vez menos e se torna cada vez menos consciente de Deus. Até que suas convicções se esvanecem, e as perde totalmente.

Daniel sabia que não conseguiria ficar um dia sem orar. Então continuou orando, mesmo seus colegas lhe jogando mais atribuições. Você conhece a história - finalmente conseguiram um decreto determinando a suspensão de toda oração por trinta dias. Era uma lei dirigida unicamente a Daniel. Porém, mesmo então, Daniel não suspendeu suas orações que sacudiam o inferno - e acabou na cova dos leões.

Pode-se imaginar o que teria motivado Daniel a orar com tanta intensidade. O que o levou a continuar orando, mesmo com um decreto de morte dirigido contra sua cabeça? Por que este homem de oitenta anos iria continuar derramando o coração junto ao Senhor com tanto fervor, quando o resto da igreja não buscava mais a Deus?

Pense no enorme esforço que Daniel teve de fazer para se dedicar à oração. Afinal de contas, ele morava na Nova York do seu tempo: na enorme, majestosa e rica Babilônia. E vivia num tempo de apatia espiritual - de bebedeiras, de busca de prazeres e de ganância no meio do povo de Deus. Além disso, era um líder atarefado com distrações por todos os lados.

Quero lhe dizer o seguinte: a oração não é algo que venha naturalmente à pessoa alguma, inclusive a Daniel. Um horário disciplinado para oração é fácil de começar, mas difícil de continuar. Tanto a nossa carne quanto o diabo conspiram contra ela. Então, como nos tornamos homens de oração?

Sede sóbrios e vigilantes


Paulo atesta: "Quando quero fazer o bem, o mal está comigo" (Rom. 7:21). "Porque a nossa luta não é contra o sangue e carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12).

Existe um inimigo muito real de nossas almas. E esse inimigo está em ação contra nós, dia e noite. Paulo quer se assegurar de que compreendamos isso. Caso contrário se ignorarmos do que se trata esta batalha, e quem estamos enfrentando certamente seremos derrotados.

Desde os evangelhos, passando pelas epístolas e até o Apocalipse, o Novo Testamento inteiro nos adverte a não sermos ignorantes quanto aos artifícios de Satanás. Isso não quer dizer que devamos temer ou exagerar o poder do diabo. Mas Satanás ainda é o príncipe das potestades do ar (Efésios 2:2). E ele dirige um império maligno de poderes demoníacos. Estas potestades seguem continuamente as suas ordens, assediando continuamente o povo de Deus.

É extremamente perigoso ficar cego aos estilos de Satanás. Simplesmente temos de aceitar que essa batalha não é humana. Não importa que tipo de luta enfrentamos, ou qual seja o tipo de pecado assediador que combatamos.
Temos de nos conscientizar de que não se trata simplesmente de uma falha de nosso caráter. Não é um hábito com o qual tenhamos de trabalhar em nossa carne. O nosso conflito na verdade é nada menos do que uma guerra sobrenatural que está se desenvolvendo nas altas regiões celestiais.

E o nosso adversário é um inimigo bem presente. Os poderes e principados de Satanás nunca dormem. Jamais deixam de mentir, promover conluios, e operar o mal contra nós. O seu objetivo é destruir a nossa fé, e nos levar à destruição.

É por isso que Pedro nos encoraja: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé" (I Pedro 5:8-9). Pedro vivenciou isso por experiência própria. Jesus havia lhe avisado: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo" (Lucas 22: 31). Cristo sabia que o diabo queria esse apóstolo. E Jesus deu a Pedro amplas advertências sobre o que aconteceria.

Se isso é uma descrição de sua vida, Satanás e seus líderes irão atrás de você com acusações, com obstáculos, mentiras que inundarão a sua mente. Você será tentado, perseguido, interrompido em suas orações. É preciso que você saiba que tudo isso é uma conspiração do mal, dirigida diretamente contra a sua fé.



Agitando um enxame de abelhas


Hoje, toda uma geração de cristãos está tomando decisões sem consultar o Espírito Santo. Muitos crentes estão agindo com medo e desespero, sem fé nas promessas de Deus. Eles simplesmente decidem o que fazer por conta própria, baseados no que pensam ser o melhor.

Qual é a conseqüência para tais crentes? O que acontece quando os servos de Deus operam fora do completo governo do Espírito Santo - quando planejam seus próprios planos, recusando render-se à liderança e direção do Espírito Santo? Eles agitam um enxame de abelhas espiritual, trazendo não descanso, mas sofrimento, dor e confusão.

Sim ?


Avalie estas promessas que Deus tem feito para nós, e veja se a sua resposta para elas e "Sim e Amém".

1. O Senhor lhe confirmou, lhe selou, lhe encheu e ungiu com o Seu Espírito Santo. "Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração" (2 Coríntios 1:21-22).

Você não pode andar no Espírito até que creia que está cheio do Espírito. E a verdade é, o Espírito Santo está conosco o tempo todo, mesmo quando caímos no pecado. Na verdade, precisamos dEle tanto quando erramos quanto quando fazemos o certo.

Eu lhe pergunto: são as promessas nesta passagem um resolvido "sim e amém" para você? Não há a possibilidade de um "talvez" em sua mente? Se todas as promessas do Senhor são sim e amém, então elas devem ser assim em nossas vidas. Precisamos determinar e definir: "Sim, o Espírito Santo vive em mim. Eu sou o Seu templo santo. Portanto, não importa como eu posso me sentir no dia-a-dia. O Santo Espírito veio sobre mim, encheu-me e ungiu-me".

2. Jesus prometeu que o Espírito Santo habitaria "convosco para sempre, a saber, o Espírito da verdade... esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito" (João 14:16-17,26). Em resumo, o Espírito enche a nossas mentes com a verdade e nos guia por essa verdade. Então, você tem dado um divino "sim" para estas promessas? Você é capaz de dizer, "Amém, Senhor, que assim seja em minha vida"?

3. Jesus prometeu que o Espírito seria a voz interior para nos guiar, para glorificar Cristo em nós, e para nos mostrar coisas que estariam para vir. "Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade... e vos anunciará as coisas vindouras" (16:13). Você aindahesita quanto à uma tão grande promessa poder ser verdadeira? Será que lhe parece ser bom demais que o Espírito queira dirigi-lo em cada passo da sua vida? Ou você pode dizer, "Sim, Senhor, que assim seja"?

4. Deus prometeu proporcionar direção a você em todos os seus caminhos. "Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3:6). Você tem aceitado Sua direção para as suas idas e vindas - literalmente, cada passo na sua semana, no seu dia, e neste momento? Você está inteiramente comprometido à forma de caminhar? Isto é sim e amém para você?

quarta-feira, agosto 4

Você não está sendo provado mas TREINADO !


Aos Escolhidos Deus Diz: "Eis que te purifiquei, mas não como a prata;
provei-te na fornalha da aflição" (Isaías 48:10)

O povo a quem Isaías ofereceu sua visão de um mundo novo acabara de suportar a ira de um inimigo furioso. Agora estavam enrolados na tribulação, atados pelo temor e pelo cansaço. Pensavam que Deus os havia abandonado, e tinham medo do futuro que os aguardava. Assim, que palavra Deus enviou para eles? A mesma palavra que concede ao Seu povo hoje:

"Despertem-se! Vocês não estão arruinados como pensam. O Senhor, sua força, ainda está com vocês. Então, levantem-se do pó do desalento, e assentem-se nos lugares celestiais que lhes prometi. Vocês não perderam sua retidão, portanto vistam-se com suas roupagens. Sacudam-se, falem consigo mesmos, dêem-se um sermão. E digam à carne e ao Diabo, 'Sou mais que vencedor por meio daquele que me salvou.'" (Isaías 52:1-3, parafraseado).

Considere o poderoso exemplo dos três jovens hebreus a quem o rei Nabucodonosor atirou dentro da fornalha de fogo. Estes homens não estavam sendo provados por sua fé; na verdade, foi a sua fé que os pôs ali. O Senhor claramente estava atrás de outra coisa. Pense nisso: os pagãos babilônios não foram influenciados por suas orações ou pregações. Não ficaram impressionados por sua sabedoria ou conhecimento, nem por suas vidas santas. Não, o impacto em Babilônia veio quando o povo olhou para dentro da fornalha e viu estes três homens regozijando-se e louvando a Deus em sua hora mais difícil.

Jesus apareceu naquela fornalha, e creio que Suas primeiras palavras aos jovens hebreus foram, "Irmãos, levantem-se agora, pois suas amarras foram afrouxadas. Deixem que este governo pagão e sua gente ímpia vejam vosso regozijo e o vosso louvor a Deus em sua hora de aflição".

Os rapazes fizeram justamente isso, e as escrituras dizem que Nabucodonosor ficou "espantado" com o que via. Levantou-se apressadamente, clamando: "O que se passa aqui? Lançamos nós três homens dentro do fogo, porém, vejo quatro e não estão mais atados! Vejam, eles estão cantando e louvando a esse quarto homem".

Esse é o impacto que nossos louvores trazem durante nossas lutas. Então - como você tem reagido nas horas de aflição? Você está bebendo da taça do tremor, sentindo-se débil, sem poder para resistir ao inimigo? É hora de sacudir as amarras pesadas e levantar mãos santas em louvor ao seu Redentor. Você está livre, não importa qual seja a prova - então se alegre e se regozije, sabendo que o quarto homem está na fornalha consigo. Cristo se revelará em seu sofrimento, e o fogo queimará todas essas cordas que lhe atam.

Muito provavelmente você não está sendo provado mas treinado!

Minha fé prevaleceu ?


Deus não se deleita com as provações de Seus filhos. A Bíblia diz que Cristo é compassivo conosco em todas as nossas provas, sendo tocado pelos sentimentos de nossas enfermidades. Em Apocalipse 2:9 Ele diz à igreja, "Conheço a tua tribulação, a tua pobreza...". Ele está dizendo essencialmente, "Sei o que você está atravessando. Você pode não entender, mas estou sabendo de tudo".

É essencial que compreendamos esta verdade, porque o Senhor efetivamente testa e prova o Seu povo. As escrituras dizem, "Tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata" (Salmo 66:10). "Vossa fé ... é provada pelo fogo" (1 Pedro 1:7). "O Senhor prova o justo" (Salmos 11:5).

De fato, todo aquele que segue a Jesus enfrentará aflições. O salmista escreve, "Muitas são as aflições do justo" (Salmo 34:19). Paulo revela ter "Muita tribulação e angústia do coração ... com muitas lágrimas" (2 Coríntios 2:4). E Hebreus descreve os santos que são, "desamparados, afligidos e maltratados", "suportando grande combate de aflições" (Hebreus 11:37, 10:32).

O fato é que a Bíblia fala muito sobre o sofrimento, tribulações e problemas na vida dos crentes. De acordo com o salmista, "A minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura" (Salmos 88:3). Igualmente Davi diz suportar, "muitos males e angústias" (71:20).

Não vejo um único seguidor de Jesus que não tenha suportado todas estas coisas mencionadas nas escrituras: provações, tribulações, problemas, aflições, angústia. Sei que posso dizer com Davi, "Tenho suportado muita dor, grandes problemas e provações". E sei que muitos outros que estão lendo esta mensagem podem dizer, "Esse é o resumo de minha vida neste momento. Estou enfrentando provas e aflições angustiantes".

Por esta razão, todo cristão deve saber e aceitar que Deus tem um propósito em todo o nosso sofrimento. Nenhuma prova entra em nossas vidas sem a Sua permissão. E um dos propósitos de Deus por trás de nossas provações é produzir em nós uma fé inabalável. Pedro escreve, "Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo" (1 Pedro 1:7). Pedro chama a estas experiências "prova(s) de fogo" (4:12).

Paulo testifica ser afligido com provações já na fase de término da carreira - havendo vencido a prova da fé. Ele escreve "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (2 Timóteo 4:7). Naturalmente, Paulo sabia que ainda tinha muito por fazer. Havia grandes provas e sofrimentos pela frente. Porém podia honestamente dizer: "Eu posso não ter compreendido Cristo como queria e nem ter sido aperfeiçoado. Mas quando se trata de fé, e confiando em Deus em meio à toda provação, sei em quem tenho crido e estou convencido. Quando o inimigo vem como inundação, sei que o Senhor levantará uma bandeira contra ele. E tenho aprendido tudo isto na fornalha da aflição".

Pense em sua própria provação ou no sofrimento presente. Tem tido dúvida, temor ou raiva ao suportá-lo? Tem acusado Deus de pôr muita carga sobre você, de colocar-lhe à prova desnecessariamente? Está a ponto de se dar por vencido, pensando, "Tenho sido fiel ao orar, ler a Bíblia, ir à igreja, porém nada funciona"?

Ou ainda pode olhar para o céu e dizer, "Eu sei que o Senhor é bom. E vou confiar nEle em meio a isto. Não viverei em dúvida, Ele vai me tirar dessa - para a Sua glória". Se isto o descreve, então sua fé suportou o fogo. Porém se não, tenho que lhe perguntar: quantas provas e aflições mais você suportará antes de poder dizer, "Minha fé prevaleceu"?

Ele confia em Deus


Ora a fé é a substância das coisas esperadas, a prova das coisas não vistas.Pois foi por ela que os antigos obtiveram bom testemunho. . Hebreus 11.1,2

Em grego a palavra "obtiveram" aqui significa "testemunharam, se tornaram um testemunho". Os nossos ancestrais no Senhor tinham uma fé determinada, sem oscilação, ancorada, e ela se tornou um testemunho da fidelidade de Deus nos períodos difíceis.

Primeiro, eles possuíam um testemunho interior de que Deus se agradava deles. Haviam confiado nEle nas inundações, nas zombarias, nas algemas, nas cadeias, torturas, combates, nas covas dos leões, no fogo. E após tudo isso, sabiam da alegria do Senhor lhes sorrindo e dizendo: "Muito bem! Você creu e confiou em Mim".

"Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" (Heb. 11:6). Toda vez que sustentamos nossa postura de fé em meio às dificuldades, temos a mesma afirmação do Espírito Santo: "Muito bem. Você é um testemunho de Deus".

Quando posso descansar no meio das tempestades, quando lanço todo o peso sobre Cristo e sustento minha postura de fé, então obtenho "boa nota". E estou me tornando um farol de esperança aos que me cercam. Os que observam a minha vida em casa, no trabalho, e no quarteirão podem não reagir abertamente. Mas saberão que há esperança e redenção disponíveis a eles.

Eles podem me olhar em minha hora de crise e dizer: "Há esperança! Ele é uma pessoa que não perdeu a fé em Deus. Há um batalhador que não desiste. Ele confia em Deus".

Há propósito na tribulação


É possível em meio às tribulações nos vermos dentro de um vácuo de falta de fé, sem esperanças e desistindo de tudo. Isso acontecendo, acabamos amargos e de corações endurecidos - a menos que enfrentemos a situação com a verdade. O fato é que jamais sairemos desses tempos de confusão e de sentimentos de rejeição, a menos que compreendamos porque Deus permite tais problemas em nossas vidas. Estou convencido de que para muitos leitores, essa é a palavra de cura para eles, da parte de Deus.

Quando Paulo se assentou para escrever a segunda carta aos coríntios, ele via diante dele uma multidão que enfrentava os mesmos tipos de sofrimento que ele. Ele lhes diz, "Quero que saibam que as aflições que tenho vivido são do mesmo tipo das que vocês têm passado em seus períodos de tribulação".

"Se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto" (2 Cor.1:6). Paulo estava dizendo, "Deus está usando as minhas tribulações para me ensinar as maneiras de confortar. Então, quando vocês estiverem enfrentando as suas aflições, saberão que as minhas palavras para vocês têm poder, pois eu também passei por elas".

Foi uma maravilhosa revelação do Espírito Santo. Paulo se conscientizou, "Foi por isso que Deus permitiu todo este esbofeteamento. O Espírito Santo vai aquietar a minha alma e me curar através disso, para que eu possa consolar e renovar outros em suas lutas. "É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus" (2 Cor. 1:4).

Hoje há uma avalanche de livros e vídeos sobre "como superar tal coisa". É uma mensagem seriamente necessária, e muitos materiais fazem bem quando ensinados por ministros sinceros e retos. Mas creio que Paulo esteja tentando nos dizer: "As únicas palavras que trazem refrigério real e cura duradoura vêm do que é aprendido em nossas tantas aflições e tribulações".

segunda-feira, agosto 2

O impostor que vive em mim



Certa noite tive um sonho assustador. Quando acordei, lembrei-me do livro de Brennan Manning cujo título é O IMPOSTOR QUE VIVE EM MIM. Por sinal, este foi um dos melhores livros que li nestes últimos anos.

No sonho eu havia preparado um grande tabuleiro de farofa. Era uma grande quantidade de um tipo de farofa cheia de diversos tipos de carne para servir a um imenso grupo de convidados que se reunia em minha casa. Ao retirar o tabuleiro do forno, verifiquei que havia vários gatinhos recém nascidos, justamente na parte final do tabuleiro. Ainda tentei separá-los do restante do alimento a fim de poder aproveitar o máximo possível. Mas foi tal a minha repugnância que acordei assustado e nervoso, exatamente no momento que tentava retirar os gatinhos do meio da farofa, sem querer desperdiçar todo o conteúdo que havia preparado com tanto esforço e dedicação. Havia gasto muito dinheiro para jogar fora tudo aquilo... Alguém ainda fez chacota com os gatinhos que foram parar naquele lugar, enquanto eu ia separando-os com cuidado tentando aproveitar a parte “não comprometida” do alimento... (que nojo!). De fato acordei com nojo de mim mesmo e da situação. Imediatamente associei o sonho com o livro mencionado acima e com os pecados mentais que praticamos diariamente, sem nos dar conta de que não dá para conviver com o alimento santo do Senhor e os “gatinhos” do mundo em nosso coração.

No livro citado o autor discorre sobre essa tendência nossa de tentar nos justificar diante de Deus com uma religiosidade aparente, superficial e enganosa. Procuramos aplacar nossa consciência pecaminosa e a ira divina mantendo uma postura social respeitosa, com atitudes e obras rituais, formais, que agradam às pessoas, ou que pelo menos as pessoas esperam de nós. Contudo, não conseguimos suportar o fato de que as nossas “boas obras” ou “boas atitudes” estão comprometidas com a sujeira do pecado que há em nós, ou que praticamos mentalmente. Enquanto não percebemos que não há como separar os gatinhosrecém nascidos do meio da farofa e servir aquele alimento como se nada tivesse acontecido. Felizmente eu acordei antes de tentar aproveitar aquele alimento. Mas não consigo esquecer-me de quando tento representar um tipo de pessoa pura e santa quando na realidade, pelo que me conheço, não sou aquilo que tento representar para agradar e satisfazer os outros. Não adianta tentar remediar com o pecado, protelar até que haja uma solução menos traumática, ou menos prejudicial. Tenho que jogar fora tudo aquilo que foi contaminado pela presença do pecado, ainda que represente muito tempo e dinheiro investido para se conseguir chegar àquele objetivo. Deus abomina a espiritualidade sem santidade. Deus não se agrada de ritualismo e formalismo desprovidos da sinceridade do coração; coração dividido, ou falta de integridade.

Enquanto não desmascaramos o impostor que vive em nós e o apresentamos ao Senhor, não temos paz para orar, ler a Bíblia ou para compartilhar a Palavra com outros; ainda que muitas vezes o façamos. A cada dia preciso apresentar o impostor que vive em mim ao Senhor que vê, que sonda o meu coração. Não consigo servir o alimento santo e puro misturado com a sujeira deixada pelos gatinhos nojentos do pecado. Creio que foi algo semelhante que aconteceu com Davi depois de seu pecado com Bate-Seba, quando escreveu os salmos 32 e 51. Foi quando ele, não suportando o nojo provocado pelo pecado em seu coração, achegou-se a Deus dizendo: “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado” (Sl 51.2). Assim também, a cada dia preciso apresentar diante de Deus o impostor que vive em mim, pedido-Lhe que restaure mais uma vez e sempre, contínua e completamente, o meu relacionamento com Ele, tirando toda a impureza do tabuleiro do meu coração. Preciso clamar ao Senhor constantemente:“Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (Sl 126.4).

A Bíblia diz: “Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). O evangelho deve ser apresentado tanto pelo modo de vida, como, também, através das palavras que pronunciamos. Ninguém aceitará a nossa mensagem com seriedade, se vivermos de forma contraditória à Palavra. Para haver limpeza espiritual há necessidade de renúncia de tudo quanto contribui para contaminação do corpo, da mente e do espírito. Diz o ditado popular: “Povo desenvolvido é povo limpo”. Podemos acrescentar: Crente desenvolvido espiritualmente é crente limpo, dos pés à cabeça... Portanto, Deus quer que sejamos limpos, no falar, no vestir, no pensar e no agir. Que Ele para tanto nos ajude.


Pr. Vanderlei Faria