quinta-feira, maio 6

Mãos, para quê?



MARCOS 3.1-7

De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha
ressequida uma das mãos. (Mc 3.1.)
Era sábado, e Jesus, como todos os judeus, foi à sinagoga. E ali ensinava
ao povo. A lição daquele dia seria a respeito do amor e do sábado. Ele viu
um homem que tinha uma das mãos com problema. Estava ressequida, seca,
sem vida. Não possuía os complexos, e ao mesmo tempo tão delicados movimentos
com os quais estamos tão acostumados, que nem lhes damos valor.
Aquele homem não podia acariciar uma criança, pegar um garfo para
levá-lo à boca, assinar um cheque, teclar um computador, nem tocar um instrumento
musical. É claro que trouxemos muitas coisas para o nosso contexto
atual, mas no nosso século há muita gente também de mão ressequida.

E Jesus mandou que aquele homem viesse para o meio e estendesse a
mão. Ao fazê-lo, ela lhe foi restaurada. E os judeus queriam matar Jesus
porque ele fazia curas no sábado. Pouco antes, Jesus lhes havia perguntado:
É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? A resposta
era tão óbvia que até uma criança poderia responder. Mas os corações
deles estavam duros para aceitar Jesus e o seu amor.

As mãos daqueles fariseus estavam ressequidas, inativas para o bem.
Quantas pessoas ainda hoje estão na mesma situação. Têm mãos, mas não as
estendem para fazer o bem. São mãos ressequidas pelo egoísmo. Jesus quer
curá-los. É só vir para o meio e estendê-las.

Quando se estende a mão para Jesus, e em seguida para o próximo, você
pode ter a certeza da cura. Experimente.
Jesus teve as suas mãos pelos cravos perfuradas,
Para a todos alcançar, foram estendidas, esticadas.
Suas mãos abençoaram crianças, tocaram em leprosos,
Levantaram mortos da mortalha.

Suas mãos nos tocam hoje com amor
Para dar amor, para cura trazer,
Tornar a nossa vida melhor, e felizes nos fazer.

Pai, sei que as tuas mãos estão sobre o meu viver. Posso descansar
em teu amor por mim. Mas quero, Senhor, que minhas
mãos sejam instrumentos teus de amor, de suprimento para as
necessidades de meu irmão. Amém.

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